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Politica MT
Domingo - 29 de Setembro de 2013 às 16:19

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Prestes a acabar o prazo para filiações partidárias visando às eleições de 2014, o “rei da soja” Eraí Maggi segue como uma incógnita no cenário político. Para o analista Alfredo da Motta Menezes, um dos melhores caminhos para o empresário seria o PSD, do deputado José Riva. Lá, o ex-pedetistas não atrapalharia nenhuma das candidaturas que já estão postas.


 
Menezes também avalia Eraí como a salvação do grupo de partidos que apoiam a gestão Silval Barbosa (PMDB), já que, até o momento, as legendas não tinham opções reais de candidaturas.


 
Quem também se safou, para o analista, foi o senador Blairo Maggi (PR), que não pretende disputar o pleito do ano quem, mas vinha sendo pressionado a mais uma vez se lançar ao governo do Estado.


 
Após o convite de diversas legendas, Eraí deve optar entre PR, PMDB ou PSD, na visão de Menezes. A decisão, no entanto, deve ser bem articulada, já que, caso insista na candidatura ao Palácio Paiaguás, o empresário poderá minar projetos já lançados.


 
Menezes cita que a adesão de Eraí ao PR, por exemplo, derrubaria as pré-candidaturas do ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o Maurição, ao governo do Estado, e a do presidente estadual da legenda, deputado federal Wellington Fagundes, ao Senado. Já se Eraí decidir pelo PMDB, poderá afundar uma possível candidatura do governador Silval Barbosa, cotado a senador.


 
Embora afirme que ainda não tomou uma decisão, o peemedebista já teria deixado escapar a servidores estaduais que não estará à frente do Paiaguás no próximo ano, ou seja, que pode assumir a candidatura.


 
No PSD, no entanto, Menezes acredita que o espaço de Eraí seria maior. O partido não tem candidatura ao governo nem ao Senado até o momento, apesar das especulações quanto à possibilidade do vice-governador Chico Daltro tentar a o cargo de senador. O próprio Riva, secretário-geral do partido em Mato Grosso, não esconde que tem mantido conversas com o empresário na tentativa de atraí-lo para seu grupo político.


 
Já ao ser questionado sobre a possibilidade de Eraí ir para o PTB, que recentemente recebeu Luiz Antonio Pagot e a ex-senadora Serys Slhessarenko, o analista diz duvidar de que isso possa acontecer.


 
Isso porque o PTB deve fazer oposição ao governo Silval no próximo pleito e Eraí teria um perfil mais voltado a candidato do grupo governista. Seria uma contraposição à oposição, que tem o nome do senador Pedro Taques (PDT) lançado.


 
Dentro destas conjecturas, Manezes avalia que o eventual projeto político do juiz federal Julier Sebastião da Silva não deve ser ao governo do Estado.


 
Para o analista, o magistrado não deve disputar o mesmo eleitorado que Taques, tendo em vista que ambos vieram do Judiciário. Assim, a base governista, com quem Julier tem se articulado, poderá tentar convencê-lo a ser candidato ao Senado.


 
O prazo para Eraí se filiar a um partido termina no próximo domingo (5) e só assim ele poderá concorrer nas eleições do próximo ano. Já o juiz Julier tem até o dia 5 de abril. O prazo maior se deve à profissão de magistrado.





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