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Internacional
Terça - 24 de Setembro de 2013 às 18:57

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REUTERS/Ueslei Marcelino
A presidente Dilma Rousseff denunciou nesta terça-feira, em um discurso na Assembleia Geral da ONU, o caso de espionagem dos Estados Unidos, afirmando que fere o direito internacional, e pediu um controle multilateral do uso da internet.


 
Em um inflamado discurso diante de líderes mundiais, Dilma, que adiou uma visita de Estado a Washington prevista para 23 de outubro por esta questão, pediu para a ONU "desempenhar um papel de liderança no esforço de regular o comportamento dos Estados frente a essas tecnologias".


 
"Imiscuir-se dessa forma na vida de outros países fere o Direito Internacional e afronta os princípios que devem reger as relações entre eles, sobretudo, entre nações amigas", disse Dilma, com um semblante sério, ao se referir às recentes revelações de espionagem dos Estados Unidos vazadas pelo ex-consultor da inteligência Edward Snowden.


 
Dilma advertiu que "este é o momento de criarmos as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra sistemas e infraestrutura de outros países", e que ele não pode se converter em um "novo campo de batalha entre os Estados".


 
Por isso, anunciou que o Brasil buscará estabelecer "um marco civil multilateral para a governança e o uso da internet e de medidas que garantam uma efetiva proteção dos dados que por ela trafegam".


 
Documentos vazados por Snowden e publicados na imprensa indicam que a Agência Nacional de Segurança americana (NSA) espionou comunicações de Dilma e da Petrobras





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