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Meio Ambiente
Domingo - 22 de Maio de 2011 às 09:10

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Uma autoridade sênior da ONU (Organização das Nações Unidas) afirma que atos de tortura ainda são praticados na Tunísia, mesmo depois da queda do regime do ex-presidente Zine el Abidine Ben Ali.

Após uma semana de investigações no país, o relator especial da ONU para tortura, Juan Mendez, disse à BBC que a revolta popular que derrubou Ben Ali --e que deu início à atual onda de manifestações no mundo árabe e muçulmano-- não foi suficiente para erradicar a tortura, praticada pelas forças de segurança tunisianas.

Mendez disse ter ouvido testemunhos confiáveis de vítimas e afirmou que as autoridades tunisianas precisam se esforçar mais para mostrar que abusos cometidos pelas forças de segurança não serão mais tolerados.

MORTES

À agência France Presse, Mendez declarou também que cerca de 300 pessoas foram mortas na Tunísia durante os distúrbios que levaram à queda de Ben Ali, entre 17 de dezembro e 14 de janeiro. Outras 700 ficaram feridas.

A visita do relator da ONU foi a primeira de um especialista independente de direitos humanos à Tunísia desde a queda do regime de Ben Ali.

O presidente, que ficou no poder durante 23 anos, foi forçado a renunciar em 14 de janeiro, após uma onda de levantes populares que se espalhou para outros países do norte da África e do Oriente Médio.

A Tunísia está sob um governo de transição e espera realizar eleições em 24 de junho.






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