Repórter News - www.reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sexta - 20 de Setembro de 2013 às 15:02
Por: Katiana Pereira

    Imprimir


A empresa Invista Investimentos Inteligentes, investigada pela Polícia Federal por suspeitas de participar de um esquema que movimentou mais de R$ 300 milhões, não teria pagado honorários ao advogado Marden Tortorelli, detido pela PF na manhã de quinta-feira (19), na para prestar esclarecimentos sobre o suposto envolvimento na fraude.
 


Em entrevista a imprensa logo após prestar depoimento na sede da PF, localizada avenida Historiador Rubens de Mendonça, n manhã de quinta-feira (19) Tortorelli negou que tenha firmado contrato com a empresa. O advogado garantiu que foi apenas “contatado, não contratado” pela Invista.


 
“Ela [empresa] geria fundos de investimentos, pelo que eu entendi. Ela detectava se a prefeitura tinha prejuízo, ou não, com o dinheiro aplicado em fundo. E ela apresentava um estudo da prefeitura e faria apresentação de programa que desse mais lucro para a prefeitura. Só que a minha parte seria legal, seria analisar documentos... Só que eu não cheguei a fazer nada, não cheguei a ser contratado. Apenas contatado, não fui contratado”, explicou.


 
O advogado é apontado como lobista de um esquema fraudulento com atuação no alto escalão da política e secretariado de Mato Grosso. Tortorelli disse que a PF agiu de forma arbitrária ao apreender documentos de seus clientes, entre eles de Eder Moraes, assessor do Governo do Estado. E disse que não teme qualquer investigação.


 
A assessoria de imprensa da PF, informou a reportagem que o advogado foi indiciado pela prática dos crimes de formação de quadrilha e tráfico de influência. Ele prestou depoimento e foi liberado em seguida, já que não há mandado de prisão. 


 
O esquema milionário tem ramificações em nove Estados. Tortorelli seria o representante em Mato Grosso. 


 
Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa do advogado, localizada do condomínio Florais, foram apreendidos três veículos: um Audi A3, uma Toyota Hilux SW4 e um Fiat Freemont. Cada carro custa no mercado os valores aproximados de: R$ 121 mil; R$180 mil; e R$102 mil; respectivamente.


 
Operação Miquéias 


 
O objetivo da operação é desarticular duas organizações criminosas com atuações distintas: uma envolvida em lavagem de dinheiro e a outra acusada de má gestão de recursos de entidades previdenciárias públicas.


 
Ao todo a PF cumpre 27 mandados de prisão e 75 de busca e apreensão. Além de Mato Grosso também são alvos os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Maranhão, Amazonas, Rondônia e o Distrito Federal. 





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/9151/visualizar/