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Economia
Terça - 19 de Abril de 2011 às 17:57

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Há nove dias úteis a taxa de câmbio doméstica encerra as operações do dia abaixo de R$ 1,60, o que sinaliza para o mercado uma provável nova faixa de oscilação para os preços da moeda americana, entre R$ 1,55 e R$ 1,60.

Se por um lado, a expectativa de novas iniciativas do governo para conter a valorização cambial impede uma queda mais rápida dessas cotações, por outro, o mercado continua observando um contexto favorável à atração de dividas estrangeiras para o país: o diferencial de juros domésticos e externos.

Amanhã, o Comitê de Política Monetária anuncia a nova taxa básica de juros, hoje em 11,75% ao ano. No mercado financeiro, é quase impossível encontrar analistas que projetem a manutenção ou a queda dos juros básicos. As projeções se dividem entre um aumento de 0,50 ponto percentual (a grande maioria) e 0,25.

"Acho o que mercado antecipou hoje a alta da Selic. Se não fosse o Copom de amanhã, provavelmente o dólar teria permanecido na faixa de R$ 1,59", aponta Luiz Fernando Moreira, da mesa de operações da corretora Dascam.

O dólar comercial foi trocado por R$ 1,576, em um declínio de 0,88%, nas últimas operações desta terça-feira. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,585 e R$ 1,576. Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,690 e comprado por R$ 1,540 nas casas de câmbio paulistas.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sobe 0,98%, aos 66.057 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,79 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York valoriza 0,39%.

Entre as principais notícias do dia, o IBGE apontou uma taxa de desemprego de 6,5% em março nas principais regiões metropolitanas, ante 6,4% em fevereiro. A taxa de desemprego de março é a mais alta desde agosto de 2010.

E o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho reportou a criação de 92.675 postos de trabalho no mês passado, entre contratações e demissões. A geração de vagas deste mês é 65% menor na comparação com março do ano passado, quando foram abertas 266 mil.

E a FGV apontou uma inflação de 0,55% em abril, ante 0,59% em março, pela leitura do IGP-M (segunda estimativa preliminar). Em 12 meses, esse índice acumula alta de 10,7%.

Amanhã, horas antes da reunião do Copom, o IBGE divulga o IPCA-15 de abril. O consenso das projeções aponta uma variação de 0,75%. Em março, o mesmo índice teve alta de 0,60%.

No mercado futuro, as taxas projetadas recuaram no expediente de hoje.

Para julho, a taxa prevista caiu de 12,04% ao ano para 12,02%; para janeiro de 2012, a taxa projetada cedeu de 12,28% para 12,25%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa prevista variou de 12,66% para 12,63%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.






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