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Ministro Gilmar Mendes defende que corrupção no Judiciário não é maior do que em outros poderes
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes declarou, em visita à sede do Olhar Direto no final da tarde desta sexta-feira (7), que a corrupção no Poder Judiciário não é maior do que a dos outros Poderes (Executivo e Legislativo), ao avaliar os recentes escândalos que culminaram numa crise sem precedentes no Poder Judiciário mato-grossense.
O magistrado vê como avanço a “descoberta” de irregularidades cometidas por membros do Judiciário e, consequentemente, a punição dos culpados, como ocorreu no início do ano passado, quando três desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e sete juízes foram afastados do cargo pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“O Judiciário é o único dos três poderes constituídos que tem feito essa autorreforma. O próprio Judiciário tem apontado as falhas”, observou Mendes, que é natural de Diamantino (a 209 quilômetros de Cuiabá).
Ele exaltou o papel desempenhado pelo CNJ, criado em 2004 após série de denúncias envolvendo magistrados, o qual evita que “colegas investiguem colegas”. “Hoje já temos um órgão institucional no qual se pode dirigir reclamação. Podemos fazer investigação sem que o cidadão seja envolvido, mas precisa que isso seja dinamizado. Não me parece que a corrupção no Judiciário seja maior do que nos outros poderes”, ressaltou.
Questionado sobre o combate à corrupção no Judiciário, Mendes defende a necessidade de continuar tomando providências e punindo os culpados. Destacou ainda que é preciso uma fiscalização intensa para se verificar os desvios de conduta e de recursos.
Ele pontuou ainda que o retorno dos 10 magistrados às funções não é definitiva. “É uma decisão monocrática de uma liminar e o assunto ainda será levado ao Plenário do STF”.
O magistrado vê como avanço a “descoberta” de irregularidades cometidas por membros do Judiciário e, consequentemente, a punição dos culpados, como ocorreu no início do ano passado, quando três desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e sete juízes foram afastados do cargo pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“O Judiciário é o único dos três poderes constituídos que tem feito essa autorreforma. O próprio Judiciário tem apontado as falhas”, observou Mendes, que é natural de Diamantino (a 209 quilômetros de Cuiabá).
Ele exaltou o papel desempenhado pelo CNJ, criado em 2004 após série de denúncias envolvendo magistrados, o qual evita que “colegas investiguem colegas”. “Hoje já temos um órgão institucional no qual se pode dirigir reclamação. Podemos fazer investigação sem que o cidadão seja envolvido, mas precisa que isso seja dinamizado. Não me parece que a corrupção no Judiciário seja maior do que nos outros poderes”, ressaltou.
Questionado sobre o combate à corrupção no Judiciário, Mendes defende a necessidade de continuar tomando providências e punindo os culpados. Destacou ainda que é preciso uma fiscalização intensa para se verificar os desvios de conduta e de recursos.
Ele pontuou ainda que o retorno dos 10 magistrados às funções não é definitiva. “É uma decisão monocrática de uma liminar e o assunto ainda será levado ao Plenário do STF”.
Fonte:
Olhar Direto
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/105616/visualizar/
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