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Quarta - 08 de Dezembro de 2010 às 07:36
Por: Sonia Fiori

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O senador eleito Pedro Taques (PDT) disse na tarde de ontem que só irá se pronunciar sobre o assunto após tomar conhecimento dos fatos. Ele reiterou desconhecer possível celeuma no grupo político em decorrência de disputa entre suplentes pela primeira e segunda vaga. Taques, no entanto, avisou que disputou o pleito com o intuito de exercer o mandato por oito anos.

A declaração do parlamentar eleito é um alerta aos suplentes. Nesse emaranhado de informações controversas, cada partido alega uma versão. Comedido, Pedro Taques disse apenas que irá exercer seu mandato na íntegra. “Vou exercer os oito anos, só se eu morrer. E não estou pensando em morrer. Só tenho 40 anos e estou fazendo academia”, disse.

Ele foi eleito pela coligação Mato Grosso Melhor Pra Você, do qual fizeram parte o PV, PDT, PPS e o PSB. O empresário Mauro Mendes (PSB) disputou o governo, no mesmo bloco político. Passadas as eleições, o senador eleito se vê em meio a um cenário conflituoso, onde PPS e PV disputam a primeira suplência através dos nomes do policial rodoviário federal Antônio Medeiros e o empresário Paulo Fiúza, respectivamente.

Informações apontam que o racha no grupo pode ter origem no projeto político para 2012. A proposta, segundo fonte, é lançar Mauro Mendes para a prefeitura de Cuiabá. Uma eventual vitória do empresário iria colaborar para a construção de candidatura própria ao governo, tendo como possibilidade o nome de Taques para a cabeça-de-chapa. Nesse contexto, conjecturas apontam para abertura de espaço no Senado, para um mandato de quatro anos. A chance de atuar no Congresso Nacional, por metade do mandato, teria provocado o acaloramento das discussões entre as siglas e consequentemente, entre os suplentes. (SF)






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