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Economia
Quarta - 27 de Outubro de 2010 às 08:10

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Todo o rebanho de bois e búfalos do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe será vacinado contra a febre aftosa de 1º a 30 de novembro. Mato Grosso, dono do maior rebanho de bovinos do Brasil, com 27 milhões de cabeças, a etapa de novembro é a terceira em execução e vai abranger animais de todas as idades. Em todo país o plantel soma mais de 203 milhões de bovinos e pouco mais de 1 milhão de búfalos.

O coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Controle da Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Plínio Lopes, lembra que a vacinação é essencial para manter o país livre da doença. “A estratégia de campanha adotada pelo Ministério da Agricultura está muito bem articulada e os produtores devem cumprir o calendário e comunicar a vacinação ao serviço veterinário oficial do estado para que a defesa agropecuária tenha pleno controle das ações”, explica.

Por ser uma área de difícil acesso, os produtores do Pantanal mato-grossense têm também até 15 de dezembro para concluir a vacinação.

O Brasil não registra casos de febre aftosa há quase cinco anos. Atualmente, 14 estados – Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins – e o Distrito Federal são reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como áreas livres da doença com vacinação. O centro-sul do Pará (46 municípios) e as cidades de Boca do Acre e Guajará, no Amazonas, também compõem esse grupo. O rebanho de Santa Catarina é o único que não precisa mais ser vacinado, por ser reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação.






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