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Policia MT
Sexta - 23 de Agosto de 2013 às 16:25

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Três acusados de envolvimento no assassinato de um jovem, que foi morto por motivo torpe com 45 facadas, enfrentam júri popular nesta sexta-feira (23), na Comarca de Barra do Bugres, cidade a 168 km de Cuiabá. O crime ocorreu em janeiro de 2011 e ganhou repercussão devido à brutalidade da ação dos acusados.



A vítima, de acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), teve choque hipovolêmico, condição na qual o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para o corpo. Consta nos autos do processo que o jovem foi assassinado durante uma emboscada numa rua deserta, horas depois de uma briga em uma boate. O MPE aponta que o rapaz nada tinha a ver com a briga e só entrou na confusão para defender um primo.



Familiares e amigos da vítima se mobilizam para acompanhar o julgamento vestindo camisetas com a foto do rapaz. A sessão é presidida pela juíza Hanae Yamamura de Oliveira Gabriele desde às 8h. A previsão é que o júri dure o dia todo e seja estendido até sábado (24). Isso porque serão muitas as pessoas a serem ouvidas, cada um dos três advogados, três testemunhas de acusação e três de defesa, bem como os acusados.


 
Conheça os pormenores do caso - Conforme os autos, a briga toda começou na boate quando um dos acusados jogou um copo de bebida no primo da vítima. Por conta disso, eles se atracaram envolvendo também outras pessoas na confusão. Encerrado o conflito, a vítima foi embora para sua casa juntamente com seu primo.


 
Sabendo o local da residência deles, os três réus teriam se armado com facas e ido até a casa do primo da vítima. Ele não foi encontrado e os acusados teriam ido para a residência da vítima. Eles circularam pelas proximidades até que encontraram a vítima na Rua Buriti, Bairro Jardim Alvorecer. Nesta oportunidade, passaram a agredi-lo com golpes de facas, provocando diversas perfurações as quais lhe causaram a morte.


 
Enquanto um agredia o jovem, outros dois acusados teriam cercado o local dos fatos para que a vítima não fugisse. Um deles é réu confesso, pois detalhou os acontecimentos durante audiência de instrução realizada em maio de 2011. Ele alegou legítima defesa. Já os outros réus negam serem co-autores do homicídio.




Fonte: Do G1 MT

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