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Brasil Eleições 2012
Quarta - 18 de Agosto de 2010 às 14:02

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Na saída do debate on-line entre os presidenciáveis, promovido pela Folha e UOL, houve um tumulto mais grave que na chegada dos candidatos, no teatro Tuca, na capital paulista.

Estudantes, servidores do Judiciários de São Paulo, em greve há 113 dias, e ativistas do movimento gay fecharam o carro da petista Dilma Rousseff e impediram a saída da candidata por cerca de sete minutos.

Alguns manifestantes ainda sentaram na frente do carro para impedir a passagem. Houve um princípio de confusão entre os protestantes e seguranças, mas, após negociação, a petista conseguiu deixar o local. Eles permanecem na frente do teatro a espera do tucano José Serra.

Na entrada do debate, os dois candidatos que polarizam a disputa eleitoral foram hostilizados pelo grupo de estudantes.

Dilma e Serra foram recebidos com gritos de "terrorista" e "fascista", respectivamente, na entrada do teatro. Eles não responderam aos ataques.

A petista chegou a ser abordada por uma estudante. Sabrina Mertens, 18, que faz psicologia na PUC conseguiu entregar à ex-ministra cópia xerox de uma ficha que seria referente à prisão de Dilma na época da ditadura militar. A ficha já foi contestada pela petista e não existe comprovação de sua veracidade.

Serra, que foi chamado de fascista e ladrão, se irritou com a recepção e entrou sem dar entrevistas. Dilma também não quis falar.

Marina Silva, que chegou atrasada ao evento, foi recebida de forma mais amena pelos estudantes. 






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