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Repórter News - www.reporternews.com.br
Saúde
Segunda - 12 de Julho de 2010 às 12:20

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São animadores os resultados dando conta de que as chances de gravidez com óvulos congelados são semelhantes às obtidas com óvulos frescos. Mas é preciso tempo e cautela para que a opção seja usada em escala.

Embora as taxas de gravidez com vitrificação tenham crescido nos últimos anos, isso não se refletiu no percentual de bebês nascidos vivos.

Estudos recentes mostram que os índices variam de 8% (mulheres com mais de 40) a 13% (abaixo dos 40).

Na fertilização "in vitro" tradicional, o percentual de bebês no berço, como dizem os médicos, é de 50%. Em mulheres acima de 40, as taxas foram de 20% a 40%.

Outra questão é a falta de estudos controlados que atestem a segurança do uso de óvulos congelados.

Trabalhos já sugeriram que há um risco maior de malformação fetal, outros concluíram o contrário.

A primeira gravidez com óvulos congelados data de 1986. A técnica evoluiu, mas é considerada experimental e só indicada a mulheres que vão passar por quimioterapia e podem ficar estéreis.

Clínicas de reprodução veem nesse mercado um grande filão. Vendem a ideia de que jovens sem parceiros devem congelar óvulos para uma gravidez futura.

O apelo é grande e, é claro, as mulheres têm livre arbítrio para congelar seus gametas -e pagar caro por isso.

Mas que fique o alerta da Sociedade Britânica de Fertilidade: "Vitrificação não é solução para o adiamento da maternidade. É preciso conhecê-la mais e melhor". 






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