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Saúde
Sexta - 09 de Julho de 2010 às 14:00
Por: Jesiel Pinto

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Segundo informações da Superintendência de Defesa Civil de Mato Grosso a Umidade Relativa do Ar (URA), nesta sexta-feira (09.07) é de 47%, ficando a temperatura na faixa de 27 graus Centígrados na Capital do estado, Cuiabá.

O Boletim da Defesa Civil para o final de semana prevê que “entre sexta e segunda-feira (11,12,13 e 14 de Julho), a massa de ar seco que cobre grande parte do Brasil mantém condições de baixos índices de umidade relativa do ar no Mato Grosso. Alerta-se para a possibilidade de que a Umidade Relativa do Ar possa ficar abaixo dos 30%, inclusive em algumas localidades no centro sul e leste do Estado, o índice pode ser mais crítico, ou seja, cerca de 20%”.

O superintendente de Vigilância em Saúde da SES (VSAM/SES), Oberdan Ferreira Coutinho Lira, disse que “o prolongado período de estiagem e a queda nos indicadores da umidade relativa do ar (URA), interferem na concentração de poluentes no ar e, conseqüentemente, podem levar a um aumento no número de internações hospitalares, principalmente de crianças e idosos, com problemas respiratórios e cardiovasculares”.

Já segundo o coordenador da Vigilância Ambiental em Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES/MT), Wagner Perez, “os percentuais baixos de URA apontam para uma situação preocupante visto que a Umidade Relativa do Ar ideal vai de 60 a 80%. Também tornam necessária a tomada de medidas que protejam a saúde da população”.

Por isso a SES/MT continua recomendando não se realizar atividades ao ar livre e exposição ao sol entre as 10 e 17 horas e entre as 14 e 16 horas, período do dia em que a umidade do ar fica mais baixa. Orienta-se também para a ingestão de líquido para não ter problemas de desidratação.

Como o tempo seco aumenta o risco de incêndios florestais recomenda-se, ainda, não fazer fogueiras nas proximidades de matas e florestas. Além disso, os motoristas que trafegarem por regiões sujeitas a incêndios deverão ter atenção redobrada devido á baixa visibilidade provocada pela fumaça e também evitar jogar pontas de cigarros para fora dos veículos.

Oberdan Coutinho informou que alguns sintomas devem levar os usuários do SUS a procurar a Unidade de Saúde mais próxima. São eles: “ressecamento das mucosas do nariz e da garganta, sangramento nasal, dor de ouvido, ressecamento da pele e irritação dos olhos. Esses sintomas não precisam se apresentar todos ao mesmo tempo, mas a ocorrência de dois ou mais deles já podem levar o usuário a procurar uma unidade de Saúde”. Mas várias recomendações podem ser seguidas para evitar que se chegue a esse ponto.

Dentre essas recomendações destacam-se evitar exercícios físicos e exposição ao ar livre entre 10 e 16hs, permanecer em locais protegidos do sol ou em áreas arborizadas, evitar aglomerações em ambientes fechados e usar chapéus ou bonés, guarda-sol e protetor solar sempre que sair ao sol. Os moradores devem umidificar o ambiente usando vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água espalhados pelos cômodos mais quentes das residências. Os jardins devem ser mantidos sempre úmidos.

Quanto à hidratação pessoal recomenda-se que sejam ingeridos um mínimo de três litros de água, diariamente. “Quem se sentir incomodado por beber muita água de uma vez pode dividir esses três litros em 12 copos americanos (250 ml) contados, ao longo do dia. Deve-se evitar qualquer tipo de bebida alcoólica, pois o álcool resseca o corpo, prejudicando a hidratação”, explicou Wagner Perez.

Além da água podem ser ingeridas, também, águas de coco, sucos de frutas naturais e alimentos com alto teor de líquidos e baixa densidade calórica como a melancia, melão, laranja, entre outros. Refrigerantes devem ser evitados.

As refeições também devem ser feitas incluindo certos cuidados. “A alimentação diária deve ser fracionada em pelo menos quatro refeições sempre composta de frutas, verduras e legumes, carne magra, arroz e feijão em pequenas quantidades, com diminuição de gorduras de origem animal, frituras e alta concentração de açúcares”, lembrou Oberdan Coutinho.

Deve-se ter cuidado principalmente com as crianças e aos idosos que são mais propensos a sofrer com o desconforto causado pela baixa umidade do ar, apresentando problemas de saúde por ter uma imunidade mais baixa em relação às outras pessoas. Se a umidade relativa do ar ficar abaixo de 15% também se recomenda não praticar nenhum tipo de atividade física.






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