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Quarta - 07 de Agosto de 2013 às 20:01

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Acusado de duplo homicídio, o técnico em informática Carlos Henrique Costa de Carvalho, de 25 anos, deverá enfrentar o Tribunal do Júri no próximo dia 20 de agosto a partir das 8h. A decisão é da juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, que deverá conduzir o julgamento. Ele é acusado de matar o menino Ryan Alves Camargo, de quatro anos de idade, ao jogá-lo de uma ponte no Rio Cuiabá, e assassinar a avó da criança, Admárcia Mônica da Silva, de 44 anos, que foi atingida por vários golpes de faca e teve o corpo parcialmente carbonizado. O crime ocorreu no dia 11 de novembro de 2012 e desde então Carlos Henrique está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).


 
O acusado é ex-namorado da mãe da criança, Thassya Alves, de 24 anos, e não teria aceitado o fim do relacionamento. Três meses após o crime, o jovem prestou depoimento na 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher e confessou ser autor dos assassinatos. A princípio, o acusado negou e, após quase três horas, disse ter jogado a criança de uma ponte sobre o Rio Cuiabá porque ela teria testemunhado a morte da avó.


 
Thassya Alves namorou o suspeito por alguns meses e chegou a morar com o filho dela na residência dos pais do rapaz. Mas, o relacionamento do casal era conturbado e Carlos já chegou a ser preso por tentar agredi-la e por ameaça. Na data do crime, eles estavam separados.


 
Na manhã do dia 11, um domingo, o acusado foi até a casa da ex-sogra Admárcia Mônica da Silva à procura de Thassya, no Bairro Dom Aquino. Mas, no momento, a garota não estava na casa. Na ocasião, o suspeito e a ex-sogra teriam discutido quando ocorreu o assassinato. Admárcia foi esfaqueada e teve o corpo parcialmente carbonizado.


 
O neto da vítima, de 4 anos, também estava na residência e foi levado pelo suspeito até a ponte Júlio Müller, onde foi arremessado por ele no rio. O corpo do menino foi encontrado minutos depois por um pescador próximo ao local. O crime ocorreu por volta de 6h. Horas depois do duplo homicídio, o suspeito foi preso na residência dele. De acordo com a Polícia Militar, o rapaz chegou a ir até o local de trabalho, porém, voltou para casa depois de desconfiar que uma equipe da polícia realizava rondas pelo local.


 
Lauro Pereira Camargo, pai de Ryan, declarou tem lutado para que o crime não seja esquecido. Contudo, ressalta que a “dor continua”. “No dia 11 deste mês completam nove meses da morte dele. Temos uma angústia muito grande. Sabemos que ele vai ser condenado, mas o que esperamos é que ele pegue uma pena em que a Justiça não dê nenhuma brecha, que cumpra integralmente. A vida continua, mas nesses momentos ficamos revivendo as lembranças”, declarou.




Fonte: Do G1 MT

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