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Economia
Segunda - 17 de Maio de 2010 às 15:01
Por: Mariana Londres

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O Brasil bateu novamente recorde na criação de emprego no mês de abril, com a geração de 305.068 mil vagas com carteira assinada, mais que o dobro registrado no mês em 2009 - quando foram criados 106.205 postos. Com isso, sobe para 962.327 mil vagas o total de criadas no ano.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (17) pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, com base em dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). O resultado é considerado o segundo melhor para todos os meses - o recorde continua sendo junho de 2008, quando foram criados 309 mil postos.

No mês, foram contratados 1,66 milhões e demitidos 1,33 milhões de trabalhadores. A alta segue a tendência observada este ano, de recordes batidos todos os meses e o melhor trimestre da história, com abertura de 657.259 vagas entre janeiro e março.

Com isso, o ministro revisa a estimativa de criação de vagas de emprego para 2010, de 2 milhões, para 2,5 milhões de vagas. Segundo Lupi, a revisão da meta é resultado da contenção no ano passado, em virtude da crise.

Setores

O destaque do mês de abril para a criação de empregos foi novamente o de serviços, com contratação de 96.583 no setor. Os setores de Indústria de Transformação, Comércio, Agricultura e Construção Civil também foram destaque na criação de empregos em abril.

- O setor de serviços foi o que mais cresceu, o que mostra o maior poder aquisitivo do trabalhador brasileiro, pois ele está indo mais a médicos, usando mais serviços.

Regiões

O Estado de Minas Gerais puxou a criação de empregos, com a geração de 45.030 novos postos e Goiás foi o Estado que apresentou o maior crescimento percentual, com alta de 1,8%. Em valores absolutos, São Paulo continua na liderança com criação de 119.844 postos de trabalho. Apenas três Estados tiveram resultado negativo em abril: Alagoas, Pernambuco e Paraíba.

Previsão

De acordo com o ministro Carlos Lupi, o mês de maio deve registra menos vagas que abril, com a perspectiva de geração entre 240 mil e 280 mil novos empregos.

- Na minha avaliação o mês de maio terá resultado menor do que o mês de abril, pois isso acontece todos os anos. Estávamos com defasagem muito grande na produção, que foi recuperada nos primeiros quatro meses do ano.






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