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Segunda - 17 de Maio de 2010 às 13:43

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Cerca de 100 trabalhadores do ensino público de Cláudia, a 608 km de Cuiabá, estão alojados na capital mato-grossense em busca de uma solução para a greve da categoria, que já dura 62 dias. A medida foi tomada em virtude do aumento da truculência por parte do prefeito, Vilmar Giachini (PMDB), e da base governista da Câmara dos Vereadores da cidade. “Estamos com uma situação delicada, com salários retidos, ameaça de demissão dos funcionários interinos e notificação individual dos concursados. Não havia outra alternativa”, ressalta o diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) e vice-presidente da Câmara de Vereadores, Antonio Cândido.

Os profissionais estão alojados na sede central do sindicato e, nesta manhã, se reúnem com a direção da entidade para definir as estratégias e os encaminhamentos da paralisação. “Além do apoio total e irrestrito que temos do Sintep/MT, vamos procurar os deputados estaduais, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT) e o governador”, explica o diretor regional. A categoria cobra o cumprimento de acordo firmado, no dia 11, com o prefeito, descumprido em todos os pontos.

A situação de terror vivida pelos trabalhadores foi exposta pelo presidente da Subsede de Cláudia, Edson Sauthier. “Sofremos toda a sorte de pressões e tentativas de intimidação e a situação estava ficando insustentável. Com essa vinda para cá, buscamos dar mais fôlego para a luta e solucionar o impasse”. De acordo com o sindicalista, o desejo da categoria, com a assinatura do acordo, era estar em sala de aula hoje. “Mas não temos intenção de esmorecer. Temos conversas diárias com os companheiros e percebemos que toda a forma de suprimir o movimento apenas nos fortalece”.

Para o presidente Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira, o prejuízo com o não cumprimento por parte do poder público não é apenas dos trabalhadores. “A sociedade como um todo perde com essa situação. Lamentamos profundamente que existam ainda prefeitos que não cumprem a lei e ratificamos nosso apoio a mais esta luta”, finaliza.






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