Guilherme Fontes é condenado a 3 anos de prisão por sonegação fiscal
Na mesma decisão, a juíza Denise Paes, da 19ª Vara Criminal do Rio, optou por transformar a pena em prestação de serviços comunitários por pelo menos sete horas semanais, durante um ano, e pagamento de R$ 12 mil em cestas básicas destinadas a duas entidades assistenciais do Rio.
O ator nega o crime e já recorreu da sentença, que será analisada pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio.
Segundo a Justiça, as irregularidades foram cometidas entre 1995 e 1997. Embora funcionasse no Jardim Botânico (zona sul do Rio), a produtora tinha sede em Guararema (79 km de SP), e pagava ISS (Imposto Sobre Serviço) a esse município, quando deveria recolher ao Rio. Conforme a denúncia, isso ocorreu entre setembro de 1995 e julho de 1996.
Em outras operações, até setembro de 1997, a produtora não recolheu o imposto nem mesmo a Guararema. O valor também deveria ser pago ao município do Rio.
Parte dos impostos não pagos ao Rio se refere ao dinheiro recebido como patrocínio para a realização do filme "Chatô, o Rei do Brasil", sobre o empresário de comunicação Assis Chateaubriand.
Fontes enfrenta problemas com a Justiça desde 1995, quando começou a captar dinheiro para o filme. Ele foi acusado de enriquecimento ilícito e da compra de um apartamento com verba da produção. Fontes nega as acusações. O filme, programado para estrear em 1997, continua inédito. Até a publicação deste texto, a reportagem não conseguiu falar com Fontes.
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