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Segunda - 12 de Abril de 2010 às 13:18

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O suplente de deputado estadual e empresário, Carlos Avalone (PSDB), ainda não “engoliu” as críticas recebidas pelo correligionário e jornalista, Antero Paes de Barros (PSDB), acerca de seu envolvimento nas fraudes do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) após deflagração da Operação Pacenas. O desentendimento entre Avalone e Antero foi parar na Justiça.

“Mantenho a ação porque o Antero praticamente me condenou. Mereço respeito por toda minha história no PSDB”, disse o empreiteiro ao programa Tribuna do Ouvinte (Rádio Cultura AM-710).

Carlos Avalone recordou que mesmo após a operação ter sido praticamente anulada pela Justiça Federal, as críticas do ex-senador contra ele continuaram. “Acho que é da natureza dele este instinto de maldade”, frisou.

O “duelo” com Antero ganhou ainda episódios na executiva do PSDB, onde ambos fazem parte como membros. O suplente de deputado, inclusive, já se posicionou contra a pré-candidatura do desafeto ao Senado. Segundo ele, o ex-senador já havia retirado seu nome da disputa. “O Luiz colocou seu nome porque entendia que o PSDB devia disputar. Então já coloquei ao partido que não é um nome a ser dispensado porque sempre está a disposição do partido”, destacou.

Avalone ainda lembrou que apoiou o ex-senador em quatro eleições majoritárias, atuando inclusive como coordenador. “Já ganhei e perdi eleição dentro do meu grupo. Mas sempre mantive a coerência”, observou.

Governo

Defensor da candidatura do ex-prefeito Wilson Santos (PSDB) ao Governo, o suplente de deputado afirma que o tucano não pode temer uma campanha de comparações de gestões. Para ele, o Governo Maggi não planejou o Estado de forma estratégica. “O atual Governo não tem nenhuma intenção de trazer a ferrovia até Cuiabá e não avançou um milímetro na questão do gás”, afirmou.

Sobre a questão dos incentivos fiscais, Avalone defende uma política semelhante a iniciada na gestão de Dante de Oliveira. Segundo ele, na ocasião os incentivos foram concedidos em cima de uma cadeia produtiva, a princípio do algodão. “Hoje, 10 anos depois, grandes indústrias estão vindo para Mato Grosso. Também não acho correto conceder investidos de 100% como acontece”, analisou.






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