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Policia MT
Quinta - 04 de Fevereiro de 2010 às 18:05
Por: Fabiane Rewel

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A Divisão de Crimes contra o Patrimônio (DEPATRI) do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) de Rondonópolis efetuou, na quarta-feira (03.02), a prisão de Francisco de Assis dos Santos Dionísio, 42 anos, após a tentativa de obter vantagem ilícita no valor de R$ 1.500 reais. A detenção aconteceu na Praça Brasil, no município.

O suspeito pretendia enganar a vítima com a falsa promessa de emprego de fiscal em uma usina que estaria sediada em Dourados, Mato Grosso do Sul, porém o escritório ficaria na Avenida Rio Branco em Rondonópolis. Os investigadores estiveram no local indicado e constataram a inexistência do prédio e dos números das linhas telefônicas informadas.

Conforme foi apurado pela Polícia Civil, o preso disse a vítima que o dinheiro serviria para adiantar a documentação e agilizar o processo de admissão na suposta usina. O salário seria de R$ 2.500 e R$ 4 mil reais.

No dia 29 de janeiro, a vítima já havia adiantado R$ 50 reais ao estelionatário. Uma outra pessoa esteve no Cisc e confirmou o prejuízo patrimonial. O autor dos golpes fez a mesma promessa para enganar a primeira vítima.

Francisco está sendo investigado também pela prática de outra modalidade de estelionato. Ele estava se passando por vendedor de terrenos inexistentes ou pertencentes a pessoas que desconhecem as transações fraudulentas.

O delegado Claudine Lopes, ressaltou que está é a terceira vez que Francisco é preso pela equipe de policiais civis da Depatri. No ano de 2008 foi cumprido mandado de prisão preventiva da Comarca de Tangará da Serra por crime de receptação. “Na época, o acusado foi indiciado por crime de estelionato continuado, onde enganou vários empresários em Rondonópolis, lucrando por volta de R$ 130 mil reais”. No mesmo ano, foi preso e autuado em flagrante por crimes de roubo e formação de quadrilha.

O delegado autuou Francisco por crimes de tentativa de estelionato e uso de documento falso, sendo apreendidos vários documentos, entre escrituras, contratos sociais e um cartão de CNPJ da empresa fantasma "Hong Kong", que seria especializada em reciclagem de pneus, mas nunca foi instalada no distrito industrial, de Rondonópolis. A “empresa” foi utilizada para enganar as vítimas no ano de 2008.

Ainda foram apreendidos os documentos falsos relacionados à usina e uma suposta agência empregadora.






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