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Terça - 19 de Janeiro de 2010 às 17:56

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O democrata Gilberto Goellner lidera, entre os senadores mato-grossenses, a lista dos que mais gastaram verba indenizatória em 2009. Ele utilizou uma média de R$ 14,5 mil ao mês e, no final do ano passado, acumulou despesas de R$ 174 mil. Cada senador tem direito a R$ 15 mil mensais. O parlamentar democrata apresentou o menor gasto do ano em junho, quando apresentou planilha de R$ 9,5 mil. No mês seguinte, entretanto, ele requisitou o ressarcimento de R$ 19,5 mil, conforme revela um levantamento feito pelo Congresso em Foco.

A petista Serys Slhessarenko também não fica atrás. Em 2009 a parlamentar apresentou planilhas de gastos de R$ 148,5 mil. A senadora manteve uma média de gastos de R$ 14 mil mensais. Março foi o mês que ela menos gastou, pediu ressarcimento de R$ 10 mil. Já em novembro, a senadora teve mais despesas e, por isso, requisitou à Casa que lhe devolvesse R$ 14,9 mil. Apesar de manter uma média alta de uso da verba indenizatória, Serys não gastou em nenhum mês do ano mais que os R$ 15 mil que tem direito.

Em 2009, o Senado ressarciu R$ 10,74 milhões de despesas que os senadores atribuíram ao exercício do mandato. Com este valor, seria possível, por exemplo, pagar oito meses de salário (R$ 16,5 mil) para outros 81 senadores. O dinheiro da verba indenizatória é oferecido aos parlamentares para despesas com locomoção, combustível, divulgação dos serviços parlamentares, dentre outras coisas relacionadas à atividade parlamentar.

O democrata Jayme Campos, que recentemente foi questionado por seus gastos abusivos com combustível, justamente com verbas indenizatórias, utilizou R$ 108 mil do benefício no ano passado.O valor é alto se levarmos em consideração que ele tirou licença de 121 dias para tratar de assuntos pessoais e, portanto, não fez uso da verba indenizatória. Em fevereiro, Jayme utilizou o menor valor da verba durante o ano, quando ele apresentou planilha de gastos de R$ 8,6 mil. Em julho, por outro lado, ele extrapolou e pediu ressarcimento de R$ 22 mil. Apenas com combustível Jayme gastou R$ 66,72 mil.

O suplente Osvaldo Sobrinho, que cobriu a licença de Jayme, por sua vez, gastou R$ 56,5 mil nos quatro meses que permaneceu no cargo. O mês de dezembro foi o que ele apresentou menor despesas R$ 11,7 mil, já setembro, quando virou senador, contabilizou gastos de R$ 15 mil. Durante a sua curta passagem pelo Senado, Sobrinho foi alvo de críticas após apresentar em suas planilhas de gastos uso de 80% da verba indenizatória para divulgar seu mandato em rádios de sua propriedade. Dos R$ 14,7 utilizados por ele em outubro, R$ 12 mil foram para pagar divulgação de suas atividades em três emissoras do Grupo Osvaldo Sobrinho.





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