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Politica MT
Terça - 19 de Janeiro de 2010 às 10:05
Por: Romilson Dourado

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Há 20 anos sem conquistar a principal cadeira do Palácio Paiaguás e com sede de poder, peemedebistas liderados pelo cacique Carlos Bezerra já definiram ate uma lista de "notáveis" e filiados históricos para apresentar a Silval Barbosa, que assume a cadeira de governador a partir de 31 de março, com a renúncia de Blairo Maggi (PR). Por mais que o vice-governador tenha mandado recado, no sentido de assegurar que não aceita interferência do seu partido e de nenhuma outra legenda, as pressões por cargos aumentam. Como Silval ponderou, por outro lado, que é natural que o seu partido venha ocupar alguma secretaria, os filiados se animaram por espaço na máquina e se articulam nos bastidores.

O ex-deputado estadual e ex-vice-prefeito de Várzea Grande, Nico Baracat, é um dos que, nos bastidores e alheios à vontade de Silval, têm "mapeado" algumas das 24 secretarias. Ele não admite, mas seu próprio nome surge na lista como opção para a secretaria de Infraestrutura, mesmo com a decisão conjunta de Maggi e Silval de manter no cargo Vilceu Marchetti. Também são lembrados Luiz Antonio Possas de Carvalho, antigo advogado de Bezerra, inclusive para comandar a pasta da Fazenda. Trata-se de outra secretaria que Silval não pretende fazer mudança no primeiro escalão. Quer continuar com Eder de Moraes, que entrou até para a equipe de coordenadores de sua pré-campanha à sucessão estadual.

Outro peemedebista que vive expectativa de integrar o staff de Silval é Aldo Romani, ex-secretário de Indústria e Comércio da gestão Bezerra, que foi governador de 87 a 90. Figura na lista como possível secretário de Administração. Recém-formado em Direito, Carlos Miranda, lotado no gabinete de Bezerra, se mostra afoito porque seu nome foi cogitado para conduzir a Casa Civil. O ex-superintendente do Incra-MT, advogado Elarmim Miranda, seria secretário de Justiça e Segurança Pública. Há outros nomes de peemedebistas como espécie de "cartas na manga" a serem apresentados ao futuro governador, como do também advogado Clóvis Cardoso, outro que já conduziu o Incra no Estado.

A tendência é que Silval, que passou a ser cortejado por causa da perspectiva de poder, continue resistindo às pressões. Outros partidos tidos como aliados também começam a cobrar fatura. O peemedebista precisa estar com as atenções voltadas ao mesmo tempo para a composição do primeiro escalão, em meio a líderes afoitos por cargos, para a administração estadual em si e, ainda, para o projeto de reeleição.





Fonte: RD News

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