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Saúde
Quarta - 30 de Dezembro de 2009 às 12:05
Por: Leandro J. Nascimento

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Município com mais de 110 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística, Sinop conta apenas com um hospital credenciado junto ao SUS - Sistema Único de Saúde. Na maior cidade da região Norte, pacientes que necessitam de internações ou demais procedimentos médicos precisam recorrer a outras unidades hospitalares em busca de vagas.

Atualmente, apenas a Fundação de Saúde Comunitária de Sinop (Hospital Santo Antônio) está apta a receber pacientes encaminhados pelo SUS. Nela são disponibilizados 65 leitos (operações clínicas, cirúrgica, pediatria e obstetrícia) além 6 espaços na UTI. O repasse anual efetuado pela União e Estado chega a aproximadamente R$ 6 milhões.

No ano passado, um hospital particular desistiu de realizar atendimentos conveniados ao Sistema Único. Na época, oferecia 25 leitos para as especialidades de obstetrícia e ginecologia. Mesmo com a sobrecarga gerada à Fundação, uma crise na saúde foi descartada pelo Estado.

Com a mesma realidade há mais de um ano, Sinop corre contra o tempo para habilitar novos espaços pelo SUS. Segundo defende o diretor do Pólo Regional de Saúde, Wollgran Araújo, a expectativa recai para a abertura do hospital municipal, para aumentar a quantia de leitos.

"Todo hospital que se descredencia pelo SUS é uma perda. Mas temos uma perspectiva de abrir novos espaços. Quanto mais hospitais aumentamos a quantidade de leitos", declarou, ao Só Notícias. Para suprir a necessidade de espaços, o Pronto Atendimento continua sendo utilizado como saída para aqueles que precisam ser internados ou recuperar-se após procedimentos médicos.

Mais que oferecer mais leitos à população, Araújo diz ser necessário também aprimorar espaços como postos de saúde para permitir o diagnóstico precoce e diminuir o número de internações. Além da falta de espaços pelo SUS Sinop também enfrenta problemas de ordem estadual e nacional, como a falta de médicos.

No tocante a esta situação, algumas prefeituras do Nortão têm recorrido ao pagamento de altos salários para atrair mais profissionais. Em algumas localidades o salário de um clínico geral pode atingir os R$ 10 mil.

O Hospital Municipal de Sinop, cuja estrutura física foi concluída há cerca de 11 meses, continua fechado. A prefeitura busca recursos para viabilizar equipamentos e colocá-lo em funcionamento. O Ministério Público já cobrou um planejamento e previsão para o hospital funcionar. Oficialmente, a prefeitura não informou quando isso ocorrerá.





Fonte: Só Notícias

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