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Cidades/Geral
Quarta - 25 de Novembro de 2009 às 15:03
Por: Jardel Arruda e Thalita Araújo

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As novas provas do megaconcurso público serão realizadas nos dias 31 de janeiro e 21 de fevereiro. O anúncio foi feito há pouco pelo governador Blairo Maggi em coletiva à imprensa.

Durante o anúncio da realização da data das novas provas, o governador aproveitou para fazer um pedido de desculpa formal a todos. “Agora o que posso fazer é pedir as mais sinceras desculpas”, disse o republicano. Ele espera que os erros cometidos sirvam como lição e que não se repitam na realização das novas provas.

Consciente do desgaste gerado com o cancelamento das provas, no último domingo, Maggi, segundo fontes, decidiu chamar para a si a responsabilidade do anúncio do novo certame, mas, ao mesmo tempo, vai cobrar responsabilidade do comitê organizador e exigir uma apuração rigorosa dos fatos e de todas as denúncias feitas pelos candidatos, inclusive as supostas fraudes.

Diversas falhas de cunho logístico fizeram da realização das provas, no último domingo, uma grande bagunça e desorganização, com distribuição errada de provas, formulários trocados e outros problemas, revelando um grande despreparo dos fiscais. Tudo isso culminou no cancelamento das provas, uma vez que a seriedade e a credibilidade do concurso foram abaladas pelo conjunto de erros.

Muitas pessoas ficaram revoltadas ao chegarem à porta das escolas e serem informadas do cancelamento. Por isso, chegaram a fazer protestos e manifestações expressando a sua indignação, como ocorreu em frente à faculdade Unirondon, em Cuiabá.

O prejuízo deve ser de aproximadamente R$ 10 milhões ao erário mato-grossense. Até hoje, haviam sido gastos R$ 5 milhões com a realização do concurso e a previsão é de que o mesmo montante seja investido para a realização das novas provas.

A previsão já anunciada pelo secretário de Estado de Administração, Geraldo De Vitto, é de que a Unemat, apesar dos erros, continue à frente da realização das novas provas, com a justificativa de que não foram verificadas fraudes, mas apenas erros de logística.





Fonte: Olhar Direto

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