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Politica Brasil
Sábado - 24 de Outubro de 2009 às 06:42
Por: Luciana Nunes Leal

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Concluída a ação da cúpula do PMDB, que conseguiu fechar aliança com o PT e garantir a vaga de vice na chapa da ministra- chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, começa agora o trabalho para convencer "as bases" e aprovar a coligação na convenção nacional do partido, em junho do ano que vem. Embora os peemedebistas favoráveis a Dilma garantam que terão maioria para formalizar o acordo, em alguns Estados com grande peso na convenção ainda há problemas a resolver entre PT e PMDB.

A começar por Minas Gerais, que tem o segundo maior número de votos (69). Petistas e peemedebistas mineiros insistem em lançar candidato próprio ao governo do Estado, o que pode levar o PMDB do ministro das Comunicações, Hélio Costa, a uma aproximação com o PSDB do governador Aécio Neves.

Um dos responsáveis pela matemática partidária, o deputado Eduardo Cunha (PMDB- RJ) calcula que, se a convenção fosse hoje, a coligação seria aprovada com cerca de dois terços dos 811 votos, mas reconhece que será preciso "trabalhar" alguns Estados problemáticos. "É papel de todos que participaram do acordo sensibilizar os convencionais. Temos grande chances de sucesso na aprovação da aliança. O problema mais grave é Minas Gerais. Lá, o clima entre PT e PMDB é de guerra. Também temos que resolver a situação no Ceará e no Pará", diz Cunha.

"Há os Estados que são majoritariamente contra a aliança, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco. Em São Paulo, acredito que a divisão será meio a meio", acrescenta o deputado. No PMDB paulista, haverá queda de braço entre os partidários do presidente da Câmara, Michel Temer, provável vice na chapa de Dilma, e do presidente regional do partido, o ex-governador Orestes Quércia, que apoia a candidatura do tucano José Serra, governador paulista, à Presidência da República.

Quércia aposta que a coligação com o PT não será aprovada na convenção, por causa das desavenças entre os dois partidos em muitos Estados.

O peso de cada Estado na convenção é definido pelo número de deputados federais do partido. Os convencionais de Santa Catarina votarão contra a aliança com Dilma, segundo Moreira.





Fonte: AE

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