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Saúde
Quarta - 12 de Agosto de 2009 às 12:29
Por: Sergio Roberto

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Apesar das negativas de que Tangará da Serra tenha casos de contágio pelo vírus H1N1, da nova gripe, as informações obtidas pelo DS indicam que há pelo menos três pacientes com administração de “tamiflu”, medicamento indicado para tratamento da doença. Ao DS também há confirmação de inúmeros casos suspeitos.

Além das evidências de contágio, a mobilização de profissionais da saúde, tanto do setor público como do segmento privado, atestam uma situação de alerta no município. Na última segunda-feira foi realizada uma palestra para profissionais com base no Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza, motivada pelo impacto causado pelo alerta de ocorrência da gripe suína. Hoje, a partir das 19h, haverá uma reunião aberta no Centro Cultural tendo na “Influenza A” o tema central. Os casos de “nova gripe” - ou “gripe suína” - em Tangará foram constatados na rede particular e as notificações já se encontram nos órgãos de saúde pública, no caso a Vigilância Epidemiológica - representante do município - e o Escritório Regional de Saúde - representante do Estado.

Entretanto, os órgãos ligados à saúde pública não confirmam os casos de contágio. Ocorre que estes órgãos confirmam os casos somente após a análise do material coletado pelos laboratórios que possuem os equipamentos de isolamento viral – Fiocruz (Rio de Janeiro), Evandro Chagas (Ananindeua, no Pará) e Adolfo Lutz (São Paulo). Os casos de Tangará da Serra são encaminhados para o laboratório de São Paulo. Os resultados destes exames retornam num prazo médio de 15 dias. “Para a Secretaria Municipal de Saúde, os casos são confirmados epidemiologicamente apenas depois da análise por estes laboratórios”, explica a coordenadora da Vigilância Epidemiológica do município, Loidjane Lopes Marques.

Assim, os casos já confirmados em Tangará da Serra ainda não compõem as estatísticas oficiais, apesar das notificações emitidas pelas entidades médicas. Informações obtidas pelo DS confirmam, inclusive, a realização de exames de secreção em pacientes em laboratórios locais, tendo como exemplo o caso da criança que contraiu a doença na semana passada. Estes exames apontaram evidências de contaminação pelo H1N1, gerando notificações aos órgãos oficias de saúde pública. As entidades médicas, vale lembrar, não fornecem cópias dos exames para preservar a identidade dos pacientes, o que é uma determinação oficial do Ministério da Saúde, através do Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza.





Fonte: Diário da Serra

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