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Politica Brasil
Quinta - 06 de Agosto de 2009 às 05:02

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Eles são secretários que pertencem a partidos que querem pular do barco do governo Blairo Maggi para se juntarem à oposição e resolveram lutar contra essa maré. Primeiro, buscam argumentos e forças para não perderem cargo no staff. Segundo, para agradar e atender ao apelo do governador, sonham em levar o PT, o DEM e o PP para os braços do vice-governador Silval Barbosa, pré-candidato ao Palácio Paiaguás pelo PMDB e com apoio de parte da turma da botina.

Na reunião do secretariado da última segunda (3) com as presenças de Maggi e de Silval, o médico e deputado licenciado Ságuas Moraes, único petista no primeiro escalão, fez discurso empolgado e projeto um quadro com o PT aliado ao PMDB em adesão ao nome de Silval. Secretário de Educação, Ságuas declarou que quanto ao nome para governador parece ser ponto pacífico na militância o apoio ao nome do peemedebista. Disse que o único problema interno está na definição de candidatura ao Senado entre a já senadora Serys Marly e o deputado federal Carlos Abicalil.

Já os democratas Neldo Egon (Desenvolvimento Rural) e José Aparecido, o Cidinho (Projetos Estratégicos) vivem uma situação mais deliciada, já que o partido, sob as ordens do senador e cacique político Jayme Campos está na bronca com a gestão Maggi, defende rompimento e está em fase de "namorado político" com Wilson Santos, prefeito de Cuiabá e virtual candidato do PSDB à sucessão estadual. Mesmo assim, Neldo e Cidinho lutam internamente para o DEM não sair da base do PR, o que seria passo importante para fechar composição com o PMDB. No encontro de segunda-feira, os dois secretários defenderam que o DEM não saia de onde está e que venham reforçar o nome de Silval para governador.

Chico Daltro (Ciência e Tecnologia) destacou que preside o PP no Estado e que vai aguardar a decisão partidária. Ponderou que sua torcida é para manter a aliança com o PR e PMDB. Enquanto isso o cacique do PP, deputado José Riva, trabalha pré-candidatura ao Senado e abriu diálogo com os demais grupos políticos. O PSB que tem como representante no governo estadual o presidente do Detran, Teodoro Lopes, já adiantou que deve continuar na aliança e trabalha o nome de Silval para o Paiaguás.

PT, DEM e PP estão com sede de poder. Destes, só o antigo PFL (hoje Democratas) comandou o Estado, a última vez com Jayme Campos (91/94). Agora, 15 anos depois, o DEM volta a ensaiar projeto próprio com o mesmo Jayme que, por sua vez, sinaliza que "jogará a toalha" parar apoiar Santos, seguindo tendência nacional de aliança PSDB-DEM. O tucanato vem se firmando como voz da oposição, apesar de seus dois deputados na Assembleia (Guilherme Maluf e Chica Nunes) atuarem como governistas.





Fonte: RD News

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