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Educação/Vestibular
Quinta - 16 de Abril de 2009 às 23:50
Por: Laércio Guidio

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Tem um ditado popular que diz: "Educação se aprende em casa". É exatamente seguindo essa linha que a professora alfabetizadora da escola estadual "Dr. Emanuel Pinheiro da Silva Primo" de Nortelândia, Genir Kestring Silva vem aplicando suas didáticas para fazer os alunos aprenderem brincando e se tornarem apaixonados pela pesquisa.

Os projetos aplicados fazem com que os alunos se tornem mais participativos tanto na sala de aula quanto em casa.

Genir Kestring ensina matemática utilizando números e contas que fazem parte da realidade de cada um no dia-a-dia, como: idade, peso, altura, membros da família, entre outros dados.

A mesma didática familiar é empregada em todas as disciplinas.

"Fazemos também um trabalho partindo dos nomes deles, o significado e o porquê os pais escolheram esses nomes, a partir daí eles fizeram pesquisas com documentos, certidão de nascimento, carteira de vacinação. Os discentes começam aprender com a própria história", explicou a professora.

Para ensinar matemática seguindo essa linha a educadora faz com que os alunos desenvolvam uma tabela com gráfico do peso, altura e idade formando um sistema de medida.

Tudo é motivo de aprendizado como, por exemplo, o Dia das Mães onde os alunos irão pesquisar o número do calçado, tamanho da roupa, número do telefone, comida preferida, programação que mais agrada, cor dos olhos, músicas e tudo mais que tenha significado no mundo pessoal de cada um.

A rotina é levada para sala de aula e estudada, despertando o gosto pela pesquisa.

Com essa metodologia de aprender com a própria realidade os talões de água e energia também são alvos de estudos, assim cada um tem a consciência critica sobre o dinheiro que é gasto para as necessidades diárias.

A professora descobriu um dado importante com esse projeto; ao questionar os alunos sobre: "O que eles não gostavam neles mesmos", alguns estudantes disseram que não gostavam de seus próprios nomes, sendo este um motivo que levava a baixa auto-estima, a partir daí surgiu um trabalho motivacional de auto-aceitação mostrando o potencial de cada um.

Esse trabalho é aplicado com 22 alunos de 7 a 8 anos e tem o apoio para sua execução da direção da escola, coordenadora pedagógica e todo grupo de professores.

Uma nova maneira de levar o conhecimento para os alunos de acordo com o que eles trazem de casa, criando um intercâmbio do conhecimento, mostrando o valor da história de cada um.





Fonte: O Divisor

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