Número de mortos por pior terremoto na Itália em 29 anos já chega a 293
Inicialmente, o jovem foi identificado como filho da mulher de 50 anos. As vítimas moravam em um imóvel em frente à Casa do Estudante, residência estudantil que desabou, matando vários estudantes, e que se transformou em um dos símbolos do terremoto.
Segundo a agência Ansa, as buscas devem continuar até segunda-feira, quando devem começar os trabalhos de reconstrução da região.
As autoridades locais fizeram apelos para que as pessoas evitem visitar a localidade durante os festejos da Páscoa. "Não venham a Áquila, aqui, continua-se trabalhando. Deixem as ruas livres", disse o prefeito da capital regional Áquila, Franco Gabrielli. Ele afirmou ainda que os moradores da capital de Abruzzo agradecem a solidariedade, mas que não é o momento de "turismo solidário nem de excursões".
"Os bombeiros, a Defesa Civil e outras forças precisam de espaço e do caminho livre", disse. A Polícia Rodoviária também pediu que as pessoas não viajem à área do terremoto, a cerca de 80 quilômetros de Roma, se não for estritamente necessário.
Em Áquila e nas localidades atingidas, continuam os trabalhos de escavação em meio às ruínas e muitas casas correm o risco de desabar diante dos novos tremores. Somente neste sábado, três réplicas --tremores secundários de intensidade menor que ocorrem depois de terremotos- foram registrados. A primeira às 7h39 locais (2h39 no horário de Brasília), de 3,3 graus na escala Richter, e a segunda e a terceira às 8h57 (3h57 no horário de Brasília) e às 9h04 (4h04 no horário de Brasília), ambas de 3,2 graus Richter.
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