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Politica Brasil
Sexta - 27 de Fevereiro de 2009 às 13:31
Por: Renata Giraldi/Gabriela Guerre

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A AGU (Advocacia Geral da União) sairá para o ataque contra os governadores de São Paulo, José Serra (PSDB), e do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), para defender a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) no encontro nacional de prefeitos -- realizado em Brasília.

Na defesa que será encaminhada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no processo movido pela oposição contra Lula e Dilma por campanha eleitoral antecipada, o ministro José Antônio Dias Toffoli (AGU) afirmará que Serra também promoveu evento semelhante em São Paulo --e que o encontro em Brasília contou com o apoio do governador do DF, que é da oposição.

"[O] encontro nacional de prefeitos e prefeitas contou com a presença de gestores municipais também dos representantes, ou seja, do PSDB e do DEM. Ademais, na programação do evento, o governador do Distrito Federal, destaca-se, do DEM, acompanhou o presidente da República na abertura dos trabalhos", disse Toffoli.

O ministro entregará a defesa no final da tarde de hoje na sede do TSE. Toffoli ainda vai incluir menções a matérias publicadas na imprensa que relatam o encontro realizado por Serra em SP --no qual reuniu cem prefeitos do interior paulista para anunciar liberações de recursos para ações estratégicas do governo.

"Como se não bastasse, neste início de mandato dos novos gestores municipais, conforme reportagens jornalísticas, o governador de São Paulo, destaca-se, do PSDB, também realizou encontro de prefeitos, só que não apenas um, mas dois", diz Toffoli na defesa.

Ontem, ao defender Lula e Dilma, Toffoli afirmou que as presenças de ambos no evento caracterizavam atuação de governo e não partidária nem de campanha. Mas para a oposição, o lançamento de uma série de medidas intituladas de "pacote de bondades" no encontro com os prefeitos indicariam pré-campanha em favor da ministra da Casa Civil.

Antes do Carnaval, o DEM e o PSDB ajuizaram uma ação no TSE questionando o uso do encontro como eleitoreiro. Em tom de brincadeira, Toffoli negou pré-campanha e comparou o momento político atual com a fórmula 1.

"Não existe nenhuma antecipação de campanha. Se a gente fizer uma metáfora com a Fórmula 1, nem sequer as equipes escolheram seus pilotos e estamos muito longe dos treinos livres e oficiais", disse o ministro. "A oposição acaba é ela fazendo campanha da ministra Dilma.





Fonte: Folha Online

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