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Internacional
Quinta - 12 de Fevereiro de 2009 às 09:01

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Uma mulher foi indiciada por um tribunal de Los Angeles (Estados Unidos) por atear fogo na stripper brasileira Roberta Busby, 27, na semana passada. Rianne Theriault-Odom, 27, foi considerada culpada por crime premeditado e tentativa de assassinato.

De acordo com a polícia, na madrugada da quinta-feira passada (5), a brasileira contava as gorjetas que ganhara na boate em que trabalha, Babes N' Beer, na cidade de Tarzana, no Estado da Califórnia, quando um casal a atraiu para a rua.

Na calçada, eles a atacaram, jogaram combustível nela e atearam fogo. Busby conseguiu entrar de novo no estabelecimento, e colegas apagaram o fogo com a ajuda de cortinas. Roberta ainda permanece internada nesta quinta-feira, com queimaduras em cerca de 40% do corpo.

Além de Rianne, era considerado suspeito Nathaniel Petrillo, 22, que havia trabalhado na mesma boate que a brasileira como DJ. O tribunal não o indicidou porque considerou que somente a mulher a atacou.

Reportagem do jornal "LA Daily News" informou no fim de semana passado que a dupla, que estava foragida, tem uma longa ficha de antecedentes criminais.

Conforme a polícia de Tarzana, Petrillo cumpria pena de um ano de prisão por posse de metanfetamina desde 15 de setembro do ano passado. Não há informações sobre porque ele estava solto.

Segundo as investigações, Rianne também está ligada à boate --ela havia feito uma entrevista de emprego lá e sido reprovada--; e possui antecedentes criminais. Theriault-Odom está foragida desde junho de 2008. Ela havia sido condenada a 80 horas de serviço comunitário e a pagar US$ 300 de multa por um roubo realizado em novembro de 2005 mas, como não cumpriu nenhum dos dois, é procurada.

Brasileira agredida

Na Suíça, a advogada brasileira Paula Oliveira, 26, foi agredida por um grupo de neonazistas ao sair de uma estação de trem nos arredores de Zurique nesta segunda-feira (9). Grávida de três meses, Oliveira foi espancada, teve o corpo cortado por estiletes, e acabou perdendo os bebês.

Advogada, ela trabalhava legalmente na Suíça. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil declarou que o crime pode ter motivação racial. De acordo com o Itamaraty, os criminosos a levaram a uma área deserta perto da estação, onde as agressões foram cometidas. Um dos homens teria uma inscrição neonazista tatuada na cabeça.

Os pais de Oliveira viajaram nesta terça-feira para acompanhar a sua recuperação. Oliveira foi internada em um hospital de Zurique e deve receber alta nesta quarta-feira.

Membros do corpo consular brasileiro visitaram a advogada e entraram em contato com as autoridades policiais do local para exigir rigor nas investigações sobre o crime.





Fonte: Folha Online

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