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Educação/Vestibular
Sexta - 07 de Novembro de 2008 às 15:15

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A possível sanção da mensagem 73/08 pelo governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, acarretará prejuízos para os trabalhadores em Educação. A análise é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira. “O reajuste de 6% proposto pelo governo descarta a implementação do piso de R$ 1.050,00 ainda este ano e demonstra o descaso dos poderes Legislativo e Executivo com a categoria”.

A proposta, aprovada pela Assembléia Legislativa de Mato Grosso, nesta quinta-feira, fixa o piso salarial de R$ 966,72 aos professores da rede estadual de nível médio referente ao mês de novembro, que será pago apenas em dezembro. O texto prevê ainda o pagamento retroativo ao mês de setembro. Mas, segundo o sindicalista, o ideal seria a instituição de uma folha de pagamento suplementar. “É o mínimo que o governo deveria fazer para pagar esta diferença salarial causada pelo atraso da aprovação do piso”.

Outro ponto criticado pelo presidente do Sintep/MT refere-se à emenda anexada à mensagem, após pedido de vistas do deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB). O líder dos tucanos na Casa pediu a revisão antes do segundo turno, atrasando a votação da propositura. A emenda foi derrubada por inconstitucionalidade na Comissão de Constituição, Justiça e Redação. “Esta medida foi oportunista, ao intervir no processo apenas para atrasar a implementação do reajuste, prejudicando os trabalhadores”, afirmou.

Acordo não foi cumprido - O atraso na aprovação da mensagem 73/08 representa a quebra de compromisso firmado pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) no encerramento da última greve da categoria, em abril deste ano. Os professores suspenderam o movimento diante da proposta de implementação imediata do piso possível, baseado no crescimento das receitas do Estado. “A viabilidade do pagamento do piso já foi comprovada por estudos do Sintep, em conjunto com a Seduc. O não cumprimento da proposta demonstra que os poderes Legislativo e Executivo não têm interesse nenhum na valorização do trabalhado.





Fonte: Só Notícias

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