Fabris usa tribuna da AL para recriminar apoio do DEM com Wilson Santos
O parlamentar usou a tribunal da Assembléia Legislativa na manhã desta quarta-feira para condenar o acordo. Em discurso disse que a eleição para ele está acabada e aproveitou para elogiar o governador Blairo Maggi (PR) que, com seu prestígio, segundo ele, evitou uma derrota mais acachapante de Adilton Sachetti em Rondonópolis.
“Eleição para mim está terminada. Começou mal em Cuiabá. DEM municipal já decidiu e se nós deputados e senador decidirmos não apoiar como que fica?” indagou, acrescentando que “Jaime Campos, não é uma ou única pessoa que decide quem vai apoiar. Amanhã tem uma reunião, para que, eu não sei. Irei ver qual é a minha missão. O caminho não pode ser este. Nós deputados queremos ser ouvidos. Aqui todos nós somos iguais. Hoje de manhã falei com o presidente do DEM, vamos com calma, que o apoio seja avaliados por todos”.
Gilmar Fabris aproveitou para parabenizar Juarez Costa (PMDB), que venceu em Sinop e José Carlos do Pátio, vencedor em Rondonópolis. E deu um recado para o deputado estadual Chico Galindo (PTB) e vice na chapa do prefeito Wilson Santos. “Não será fácil. Segundo turno é outra eleição. O provo nos deu um recado claro em Várzea Grande. População quer conhecer o que você quer ser, prefeito por quatro anos, não aceita trampolim. Eleição para mim acabou dia 5”.
Defendendo a família Campos disse que para 2010 já se pode fazer uma pesquisa para ver que o líder é o senador Jaime Campos. “Jaime já sabe que ele vai ser governador em 2010. Em janeiro ele tem de dizer que será candidato a candidato e que seu irmão Júlio Campos sai para Deputado Federal.
Com relação a campanha de Rondonópolis, onde apoiou o derrotado Adilton Sachetti (PR), Gilmar Fabris disse que “é bom administrador, mas mal comunicador, quatro anos de sucesso. Foi boa administração. Graças a Maggi perdemos por apenas 4 mil votos. Maggi é homem sério, não maltrata ninguém. Bezerra andava de haviana. Zé Carlos ganhou por méritos deles e nós perdemos por incompetência”, definiu.
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