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Saúde
Terça - 07 de Outubro de 2008 às 11:01
Por: Carolina Miranda

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A Coordenadoria de Ações Programáticas e Estratégicas (Coapre) da Secretaria de Estado de Saúde (SES) por meio da Área Técnica da Saúde da Mulher vem desenvolvendo diversas ações que buscam garantir os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres, jovens e adolescentes com atividades de educação, prevenção e informação. “A área da Saúde da mulher trabalha não só com enfoque para evitar a gravidez não planejada, mas sim que a mulher inicie sua vida sexual de forma saudável”, disse a técnica da Área da Saúde da Mulher, Aline Régia Ribeiro.

De acordo com dados repassados pelo Ministério da Saúde (MS) que diz que o número de partos em meninas entre 10 e 19 anos no Brasil teve uma redução de 26.7%, em Mato Grosso o cenário não é diferente. Em 2006, os dados apontavam que 29,2%, ou seja, 10.672 dos partos feitos pelo SUS realizados no Estado foram em adolescentes na faixa etária de 10 a 19 anos. Já no ano de 2007, os dados mostram discreta redução, contabilizando 9.852 partos, ou 28.2%, em adolescentes nesta faixa etária.

Um levantamento feito também com relação ao número total de partos também houve uma redução. Em 2005 foram 38.558 partos, 2006 36.581, já em 2007 34.903 partos.

A técnica da Área da Saúde da Mulher destacou também que a taxa estadual de cesáreas sofreu redução neste período de 35.4% em 2005 e 2006 para 33.6% em 2007. “A Secretaria de Estado de Saúde, em consonância com a política do Ministério da Saúde, vem trabalhando o incentivo ao parto normal. Para tanto, a SES vem desenvolvendo uma variedade de ações educativas e de capacitação para promover o acesso das mulheres às informações e benefícios sobre a escolha deste tipo de parto”, disse a técnica da Saúde da Mulher, Aline Régia.

Para alcançar esse objetivo, segundo a técnica, a Secretaria em parceria com os municípios, secretarias de Educação e a área técnica da Saúde do Adolescente fazem a distribuição de materiais educativos em unidades básicas de Saúde, capacitação de forma abrangente voltada para os profissionais atuantes na área, além do projeto “Saúde e Prevenção nas Escolas".

Aline Régia informou ainda que para os meses de novembro e dezembro estão programadas capacitações em 'Assistência ao Pré- Natal'. “Um profissional capacitado pode e deve orientar e preparar a mulher e sua família durante a gravidez, proporcionando uma melhor qualidade de vida tanto para ela, no caso a mãe, quanto para o bebê.

POLÍTICAS DE SAÚDE – A área técnica da Saúde da Mulher tem políticas de planejamento familiar baseadas no empoderamento da mulher, ou seja, focalizada no direito de decidir de forma livre e orientada sobre o momento certo de iniciar sua vida sexual, o número e o espacejamento dos seus filhos, de defender e de promover a igualdade de gênero, que implica diretamente na sua qualidade de vida.

De acordo com a técnica, ao implementar políticas como estas, que vêm do Ministério da Saúde (MS), a Secretaria de Estado de Saúde articula e estimula a sua inserção das ações nos municípios, conforme estabelecido pelo 'Pacto da Saúde', haja vista que tanto o planejamento familiar, quanto ao pré-natal, fazem parte das ações mínimas de atenção básica à saúde da mulher.

Aline Régia lembrou que o Ministério da Saúde distribui para os municípios os kits básico (preservativos femininos e masculinos, contraceptível oral e pílulas do dia seguinte) e o complementar (DIU e os anticoncepcionais injetáveis: mensal e trimensal). O kit complementar é fornecido para os municípios que tenham médicos habilitados para a inserção do DIU.

Para a distribuição dos kits à população feminina, a SES incentiva a criação de Grupos Educativos de Planejamento Familiar nas unidades básicas de saúde. “A idéia é que a mulher passe por esses grupos para saber qual o medicamento ou contraceptível adequado para o seu corpo e à sua saúde”, finalizou.





Fonte: SES-MT

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