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Politica Brasil
Quinta - 07 de Agosto de 2008 às 03:38
Por: Pollyana Araújo

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O presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), José Aparecido dos Santos, o Cidinho, disse, em visita à redação do RDNews ontem (6), que está havendo uma discrepância nas decisões da Justiça Eleitoral quanto às impugnações de algumas candidaturas a cargos eletivos. Segundo ele, o próprio Judiciário ainda não entrou num consenso em relação às impugnações. "Tem juízes deferindo impugnações com argumentos insignificantes". Para ele, os critérios das decisões são desiguais, já que às vezes casos semelhantes tem decisões completamente distintas.

Avalia ainda que a Justiça age duramente, em algumas decisões, quando não há motivo convincente. Ele cita, como exemplo, o caso do presidente da Câmara de Mirassol Doeste, Francisco Amarante (PP), que foi multado por contratar propaganda serviço de propaganda - leia mais aqui. "Não caracterizo isso como ato de improbidade administrativa". Por outro lado, Cidinho analisa que em razão do período eleitoral, os juízes estão sobrecarregados. "Os juízes estão sobrecarregados em razão das inúmeras denúncias e há pressão da própria sociedade e da mídia".

Já em relação aos candidatos analfabetos, Cidinho se manifesta totalmente contrário ao registro de candidatura. "Analfabetos não têm condições de administrar um município. Até porque há a Lei de Responsabilidade Fiscal e Controle Interno que trata de questões muito complexas". O presidente da AMM diz ainda que é favorável que os prefeitos façam curso de gerência de cidades, ministrado pela própria Associação, e, desse modo, ter mais condições de governar o município.

Projetos Estratégicos

Cidinho, que também preside o Programa MT Regional, adianta que o governador Blairo Maggi já manifestou interesse para que ele (Cidinho) assuma a secretaria estadual de Projetos Estratégicos, que está vaga desde a morte do ex-secretário, Clóves Vetoratto. "O governador tem sempre reiterado que quer a minha participação no governo". Conta que não pode assumir a pasta agora, porque se não deveria renunciar à Prefeitura de Marilândia. "Não posso renunciar porque o meu vice (Juvenal Alexandre) está trabalhando sua campanha a prefeito e não poderia assumir a prefeitura".





Fonte: RD News

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