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Saúde
Sexta - 30 de Maio de 2008 às 21:28

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O aumento do numero de cesarianas, preocupa as autoridades de saúde em todos os países do mundo e em nosso país, não é diferente.

A cesariana é uma opção de tratamento para dificuldades no parto normal ou parto por via baixa, como é chamado. O que se questiona são as indicações do método de maneira excessiva. Uma preocupação é com as possíveis conseqüências das cesarianas sobre as gravidezes subseqüentes e os recém-natos. As gestações que seguem as cesarianas trazem um risco aumentado de ruptura uterina no momento do trabalho de parto, bem como a ocorrência de natimortos.

Para estudar a relação entre a cesariana e a gestação seguinte, pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, estudaram os registros de nascimentos e morte fetal da Escócia, em um período de oito anos, para estudar a possível relação.

Morte maior -- Foram avaliados mais de 120 nascimentos no período estudado. A incidência de morte fetal foi 65% maior em mulheres que haviam passado por uma cesariana na gestação anterior. O risco variou de acordo com a idade gestacional.

O risco de ocorrer um caso de morte fetal ou parto prematuro de natimorto foi maior por volta das 34 semanas de gestação. Mesmo em gestantes no final de gestação (nascimento após 39 semanas), o risco absoluto de nascer um feto morto era duas vezes maior nas mulheres com cesariana em gestação anterior, quando comparado ao risco de quem teve um parto normal anteriormente.

No Brasil, as taxas de cesariana vêm caindo nos últimos oito anos. Em 1999 a média dos estados era de 28,4% e, em 2002, foi de 25,9%, porém se mantém em níveis alarmantes, atingindo em São Paulo 32% em 2003, segundo o Ministério da Saúde.





Fonte: G1

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