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Politica Brasil
Sexta - 04 de Abril de 2008 às 10:25

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Durante muito tempo, eles foram excluídos de um espaço que deveria ser de todos. Os portadores de necessidades especiais demoraram a chegar às escolas e universidades de nosso país. Seja por preconceito ou até por falta de informação, o fato é que eles ficaram fora da produção do conhecimento e da formação intelectual. Mas, felizmente, isso ta sendo mudado com várias alternativas criadas para melhorar a qualidade de vida dos portadores de deficiência.

Em Mato Grosso apesar de já existir na legislação do Estado, o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o deputado Zé Domingos (DEM) apresentou um projeto de lei que vem agregar e contribuir com este. A futura lei institui o Programa de Apoio aos Alunos portadores de necessidades especiais, nas escolas da rede de ensino público do Estado. Lembrando que são portadores de necessidades especiais pessoas que têm deficiências permanentes: auditivas, físicas, visuais, paralisias cerebrais, síndromes e dislexia. Também estão incluídos nesse grupo os que têm necessidades especiais temporárias, como grávidas, lactantes e fraturados.

Em sua justificativa o parlamentar mato-grossense enfatizou que ainda é grande o desconhecimento em todo o Estado sobre o que prevê o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência. “Precisamos desenvolver ações que contribuam para que efetivamente a inclusão social se torne um direito de todo os cidadãos, e também precisamos envolver a sociedade num processo de educação e respeito para com a cidadania”, avaliou o deputado.

Além disso, o intuito do programa é incentivar e valorizar a participação dos Alunos Portadores de Necessidades Especiais nas escolas públicas visando a garantir, de maneira prazerosa e digna, o acesso e a permanência desses alunos na instituição de ensino.

Zé Domingos argumentou também que apesar dessas barreiras, o estudante reconhece que há uma melhoria no tratamento com os portadores de necessidades especiais. "Os deficientes nunca estiveram tão inseridos na sociedade”.

Para quem faz parte destas estatísticas, não é fácil encarar uma instituição de ensino. As barreiras, sejam arquitetônicas ou pedagógicas, são inúmeras. Em muitas instituições, os prédios não possuem rampas e portas largas, os banheiros não são adaptados, não há mobiliário adequado e, principalmente os professores não sabem como ajudar os estudantes que precisam de táticas especiais que garantam o aprendizado.

Porém antes mesmo do sancionamento desta futura lei, é necessário o governo do estado e as instituições de ensino busquem alternativas de avaliação e adequação de estruturas físicas, profissionais e institucionais para o total aproveitamento destes alunos dentro das unidades escolares e universidades de Mato Grosso.





Fonte: Assessoria/AL

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