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Educação/Vestibular
Terça - 25 de Março de 2008 às 08:15
Por: Romilson Dourado/Simone Alves

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O deputado licenciado Ságuas Moraes e a ex-deputada Vera Araújo, secretário e adjunta, respectivamente, da pasta de Educação do Estado, saíram da condição de adversários para aliados do governo Blairo Maggi. De quebra, ainda trombam com uma categoria que tanto eles defenderam, a dos profissionais da educação. Os educadores estão em greve. Reforçaram o movimento paredista desde a última segunda (17).

Na assembléia-geral, alguns líderes ligados ao grupo de Ságuas tentaram demover, em vão, os colegas de manterem a paralisação. A categoria quer reajuste do piso médio nacional para R$ 1.050. Hoje, em Mato Grosso está em R$ 818 por 30 horas/aulas para efetivo e interino.

Ságuas foi um dos que levaram o PT para os braços do rei da soja. Outros petistas também tomaram gosto pelo poder, como os deputados Ademir Brunetto e Alexandre Cesar, que até o início deste ano foi até vice-líder do governo Maggi na Assembléia. O curioso é que em 2002 Alexandre enfrentou Maggi nas urnas. Derrotada à reeleição, a então deputada Verinha, que tanto detonava o governador, se rendeu. Virou secretária-adjunta. Ganha R$ 7,5 mil mensais.

Legislativo

Na legislatura passada, a administração estadual tinha Vera Araújo como espécie de uma pedra no sapato do governo. Professora, ela liderava audiências públicas, manifestações e fazia discurso em defesa da categoria. Agora, se cala. Antes, Gilney Viana e a hoje senadora Serys Marly também foram deputados opositores. Alexandre e Brunetto formam agora a dupla petista que Maggi queria, enquanto Ságuas, à frente da Educação, tenta amenizar o bombardeio dos profissionais da educação contra o governo Maggi.

Os deputados petistas são ponderados, primam pelo diálogo em detrimento do conflito e seguem à risca a orientação do presidente regional, deputado Carlos Abicalil, outro blairista de carteirinha. E, assim, caminha o contraditório PT e alguns de seus líderes.

(Às 09h20) - Sintep deve rejeitar proposta da Seduc

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Gilmar Soares Ferreira, está reunido com líderes sindicalistas para avaliar a contraproposta do governo do Estado que é de aumentar o piso salarial mínimo de R$ 723 para R$ 912 para professores do Ensino Médio. Já profissionais do Ensino Superior, passariam a ganhar R$ 1.368 ao invés de R$ 1.084. O reajuste está previsto para maio deste ano.

Segundo Ságuas Moraes, este é o aumento que condiz com a realidade dos recursos da Seduc. “Vamos trabalhar apertados, mas é o que podemos fazer”, disse Ságuas, logo após reunião do governador Blairo Maggi com o secretariado.

Até o momento, a orientação do Sintep aos servidores é pela rejeição da proposta. Eles vão manter a reivindicação na Assembléia Geral a ser realizada a partir das 14h na Praça Ulisses Guimarães, em frente ao Shopping Pantanal.





Fonte: RD News

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