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Politica Brasil
Quinta - 21 de Fevereiro de 2008 às 10:03
Por: Valdemir Roberto

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A Assembléia Legislativa viveu uma manhã de quinta-feira de lavagem de roupa suja. A discussão foi grande entre os parlamentares devido a decisão do secretário Carlos Brito em pedir demissão da Secretaria de Justiça e Segurança Pública e da ameaça de uma parte do parlamento em insistir na instauração de uma CPI contra o secretario demissionário e sua pasta. Tanto Percival Muniz quanto Zé Carlos do Pátio (PMDB) se sentiram usados (eles assinaram a CPI) e disseram apoiam Carlos Brito.

A lavagem de roupa suja começou quando o deputado Percival Muniz (PPS) reclamar com o deputado Walter Rabello (PP) de voltar atrás e não ir em frente com a instauração a CPI após o encontro de quarta-feira com o governador Blairo Maggi.

Tentanto se defender da acusação de ter feito acordo como governador para não instaurar a CPI, Rabello disse que só esteve na reunião com o governador acompanhar o seu partido, o PP e que não tinha intenção de retirar a CPI, mas que aceitou o pedido do governador de esperar a realização de uma auditoria que fará na secretaria.

O deputado José Carlos do Pátio, em discurso disse que se sentiu usado pelo deputado Walter Rabello. Afirmou que o parlamentar, que solicitou o requerimento solicitando a CPI não deveria ir na reunião com o governador. "Você deputado, deveria ter chamado o bloco independente da AL para ir nesta reunião e exigir explicações. O senhor nos usou neste encontro com o governdor",disse. O parlamentar ressaltou ainda que não tinha nada contra o secretário Carlos Brito e que até adimira seu trabalho. Lamentou apenas a atitude de Walter Rabello, que solicitou um CPI e depois foi com sua bancada, que dá apoio ao governador em um encontro com Maggi.

O deputado José Riva tentou salvar a situação de Rabello, que faz parte de seu partido, mas foi claro ao afirmar que o PP apoia e continuará apoiando o governo do Estado. "Respeitamos a posição independente do deputado Walter Rabello. Mas é preciso esclarecer que o PP em nenhum momento foi contra o trabalho de Carlos Brito na Secretaria de Segurança Pública. Foi o Brito quem pediu para sair. E foi ele quem disse que poderia ser feito a CPI, que é inocente e que está aberto para provar sua inocência e as acusações".

Em seguida o deputado Percival Muniz tomou a palavra para avisar que o bloco independente estava retirando as assinaturas da CPI e explicar que não tem nada contra o secretário Carlos Brito. "Quem insistiu com a CPI foi o deputado Walter Rabello. Ele veio nos procurar para falar que existem inúmeras irregularidades. Por isso resolvemo assinar o requerimento".

Percival Muniz disse ainda que a dedução que se tira da decisão de demissão de Carlos Brito é uma pura briga eleitoral com o deputado Walter Rabello. Segundo ele, o deputado pediu a CPI com o objetivo de ganhar mais espaço em sua briga para ser prefeito. "Nós não podemos entrar neste jogo. Fomos usados. Em nenhum momento fomos pedir a demissão do secretário de Segurança Pública. Este é um problema do governador. Aliás, se o governador gosta do trabalho do Brito vamos pedir para que ele continua a frente da secretaria", completou.





Fonte: 24 Horas News

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