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Nacional
Quinta - 24 de Janeiro de 2008 às 18:01
Por: Amauri Arrais

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O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi interrogado por quase duas horas, nesta quinta-feira (24), pela juíza federal Silvia Maria Rocha, da 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo, sobre o mensalão, processo em que réu no Supremo Tribunal Federal.

Depois do interrogatório, Dirceu passou a reler a transcrição do depoimento prestado à juíza. O ex-ministro havia chegado por volta das 13h40 à 2ª Vara Criminal Federal, mas não quis dar declarações à imprensa.

Dirceu, que no dia 10 de janeiro foi submetido a uma cirurgia para implantes de cabelos em Recife (PE), foi denunciado no processo por corrupção ativa e formação de quadrilha.

Segundo o advogado do deputado cassado Roberto Jefferson (PTB-RJ), Luiz Francisco Barbosa, que acompanhou parte do depoimento de Dirceu, o ex-ministro negou a existência do mensalão, mas não teria apresentado os documentos que desqualificariam seu cliente.

Na quarta-feira, o advogado de Dirceu, José Luís Oliveira Lima, tinha dito que seu cliente iria contestar mais uma vez a credibilidade de Jefferson, que incluiu seu nome nas denúncias referentes ao caso.

Sílvio Pereira

O ex-secretário-geral do PT Sílvio Pereira, que tinha sido denunciado por formação de quadrilha no processo do mensalão, fez um acordo para a suspensão da ação, informou a 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo.

Segundo Pereira, o acordo foi homologado pela juíza Silvia Maria Rocha, em nome do relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, do STF, e pelos procuradores de São Paulo, em nome do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza.

Questionado pelos jornalistas se considerava correto o acordo, ele disse que "sempre esteve limpo e continuará limpo". "A lei prevê um dispositivo, o juiz não acha isso, o procurador também não achou. Não sou eu que vou achar", afirmou Pereira.

Além de Dirceu e Pereira, está programado para esta quinta-feira o interrogatório do ex-sócio da corretora Bônus-Banval Enivaldo Quadrado. Ele foi denunciado pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.





Fonte: G1

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