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O mundo fica sem Ira Levin, autor de "O bebê de Rosemary" e "Os meninos do Brasil"
NOVA YORK, 14 Nov 2007 (AFP) - A morte levou durante o ano o escritor americano Ira Levin, autor de "Os meninos do Brasil", aos 78 anos, por causas naturais.
Ira Levin escreveu obras de teatro, romances policiais e de ficção científica. Escritor hábil numa grande variedade de gêneros, do mistério e terror a comédias da Broadway, Levin vendeu milhões de livros, apesar de ter produzido apenas sete romances em quatro décadas, segundo o Times citando seu agente Phyllis Westberg.
Muitos de seus livros foram adaptados para o cinema. O mais conhecido é "O bebê de Rosemary", baseado em "A semente do diabo" e levado às telas por Roman Polanski em 1968. No Brasil, o livro foi publicado com seu título original, "O filho de Rosemary".
O filme fez grande sucesso ao relatar a história de uma jovem envolvida num grupo satânico e que engravida misteriosamente.
Seu romance "Mulheres perfeitas", publicado em 1972 e levado para o cinema em 1975, conta a história de donas-de-casa substituídas por robôs e teve um 'remake' de pouca repercussão em 2004, apesar de estrelado por Nicole Kidman.
"Os meninos do Brasil", escrito em 1976 e adaptado para as telonas em 1978 é o relato de um bizarro complô nazista para ressuscitar Adolf Hitler e o Terceiro Reich na América do Sul no fim dos anos 70.
Levin nasceu em Nova York em 1929 e serviu no exército dos Estados Unidos no início da década de 1950, depois de deixar a universidade. Escreveu roteiros para a televisão, como histórias para a série "Alfred Hitchcock Presents", antes de publicar, em 1953, seu primeiro romance, "A Kiss Before Dying".
Este livro lhe valeu o prêmio de melhor primeiro romance da Associação de Escritores de Mistério dos Estados Unidos e foi adaptada duas vezes para o cinema. Também escreveu obras de teatro, incluindo comédias para a Broadway.
De acordo com o New York Times, Levin se sentia infeliz pelo legado popular de satanismo que seguiu à publicação de "O bebê de Rosmary".
"Sinto-me culpado que 'O bebê de Rosmary" tenha levado a 'O exorcista'", afirmou Levin ao jornal Los Angeles Times em 2002. "Uma geração completa foi exposta ao satanismo, há mais crentes em Satã".
"Não acredito em Satã. E acredito que o forte fundamentalismo que temos não seria tão forte se não tivesse sido por muitos desses livros", acrescentou.
"Mas não devolvi nenhum dos cheques por meus direitos autorais", complementou.
Ira Levin escreveu obras de teatro, romances policiais e de ficção científica. Escritor hábil numa grande variedade de gêneros, do mistério e terror a comédias da Broadway, Levin vendeu milhões de livros, apesar de ter produzido apenas sete romances em quatro décadas, segundo o Times citando seu agente Phyllis Westberg.
Muitos de seus livros foram adaptados para o cinema. O mais conhecido é "O bebê de Rosemary", baseado em "A semente do diabo" e levado às telas por Roman Polanski em 1968. No Brasil, o livro foi publicado com seu título original, "O filho de Rosemary".
O filme fez grande sucesso ao relatar a história de uma jovem envolvida num grupo satânico e que engravida misteriosamente.
Seu romance "Mulheres perfeitas", publicado em 1972 e levado para o cinema em 1975, conta a história de donas-de-casa substituídas por robôs e teve um 'remake' de pouca repercussão em 2004, apesar de estrelado por Nicole Kidman.
"Os meninos do Brasil", escrito em 1976 e adaptado para as telonas em 1978 é o relato de um bizarro complô nazista para ressuscitar Adolf Hitler e o Terceiro Reich na América do Sul no fim dos anos 70.
Levin nasceu em Nova York em 1929 e serviu no exército dos Estados Unidos no início da década de 1950, depois de deixar a universidade. Escreveu roteiros para a televisão, como histórias para a série "Alfred Hitchcock Presents", antes de publicar, em 1953, seu primeiro romance, "A Kiss Before Dying".
Este livro lhe valeu o prêmio de melhor primeiro romance da Associação de Escritores de Mistério dos Estados Unidos e foi adaptada duas vezes para o cinema. Também escreveu obras de teatro, incluindo comédias para a Broadway.
De acordo com o New York Times, Levin se sentia infeliz pelo legado popular de satanismo que seguiu à publicação de "O bebê de Rosmary".
"Sinto-me culpado que 'O bebê de Rosmary" tenha levado a 'O exorcista'", afirmou Levin ao jornal Los Angeles Times em 2002. "Uma geração completa foi exposta ao satanismo, há mais crentes em Satã".
"Não acredito em Satã. E acredito que o forte fundamentalismo que temos não seria tão forte se não tivesse sido por muitos desses livros", acrescentou.
"Mas não devolvi nenhum dos cheques por meus direitos autorais", complementou.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/192996/visualizar/
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