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Nacional
Quarta - 19 de Dezembro de 2007 às 14:54

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O Censo da Educação Superior de 2006, divulgado hoje (19) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), revela que o número de cursos a distância no país cresceu 571% entre 2003 a 2006 e o de matrículas aumentou 315%.

Em 2003, 52 instituições ofereciam essa modalidade de ensino superior. Esse número saltou para 349 em 2006. Já as matrículas passaram de 49.911 para 207.206.

O censo mostra que em 2005 os alunos de educação a distância representavam 2,6% do universo dos estudantes universitários do país. Em 2006, a participação aumentou para 4,4%.

O presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, disse que o Ministério da Educação (MEC) não esperava um crescimento tão expressivo dos cursos a distância no país. Para ele, o resultado está relacionado ao aumento da credibilidade dos cursos a distância.

“A modalidade está se tornando mais conhecida. Por exemplo, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes [Enade] mostra que a notas deles [cursos a distância] não são piores que a dos cursos presenciais e várias vezes são até maiores. Esses cursos vão ganhando credibilidade. A população vai conhecendo e aí a modalidade vai crescendo”.

O secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, destacou que os cursos a distância são essenciais para a democratizar o acesso à universidade. “A educação a distância democratiza o ensino superior, porque permite que o acesso à graduação no Brasil seja profundo. Além disso há a possibilidade de ter uma formação mais flexível em termos de disponibilidade de tempo do aluno, porque esse aluno geralmente trabalha.”

Segundo o presidente do Inep, a fiscalização dos cursos a distância é mais rigorosa. “A Secretaria de Educação a Distância tem feito um acompanhamento severo e mais duro na educação a distância do que na presencial. O Enade não revela que a educação a distancia tenha um pior desempenho do que a presencial”, reforçou.

O Censo de Educação Superior de 2006 também revelou um aumento nos cursos presenciais de graduação. De 2005 a 2006, o crescimento no número de matrículas foi de 5%.





Fonte: Folha Online

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