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Segunda caminhada espacial de tripulantes do "Discovery" chega ao fim
Washington, 28 out (EFE).- A segunda caminhada espacial feita por atuais tripulantes do ônibus espacial "Discovery" terminou hoje após seis horas e meia, durante as quais os astronautas Scott Parazynski e Daniel Tani instalaram uma viga que pesa quase 17 toneladas.
O "Discovery" está acoplado à Estação Espacial Internacional (ISS) desde a última quinta-feira.
A caminhada, que foi coordenada pelo astronauta italiano Paolo Nespoli, começou às 7h32 de hoje e terminou às 16h05 (horários de Brasília).
Parazynski e Tani transportaram a viga e ajudaram os astronautas Stephanie Wilson e Doug Wheelock, da ISS, a guiá-los com o uso do braço robótico para terminar de separar a estrutura que sustenta um grupo de painéis solares da estação.
Tal operação é necessária para acrescentar novos laboratórios à ISS.
A viga será instalada em sua localização definitiva na caminhada espacial que irá acontecer na próxima terça-feira, a terceira da atual missão.
Na sexta-feira passada, durante a primeira caminhada espacial, o módulo italiano "Harmony" foi instalado em local provisório na ISS.
Na caminhada de hoje, os astronautas também instalaram um acessório especial que permitirá ao braço robótico da ISS poder transferir e colocar o módulo em seu lugar definitivo nas próximas saídas da estação.
O novo espaço habitável do laboratório orbital, com peso de 16 toneladas, tem o tamanho de um ônibus escolar e servirá para conectar dois novos laboratórios, o japonês "Kibo" e o europeu "Columbus", que serão enviados à ISS nos próximos meses.
Ao longo da caminhada de hoje, os astronautas repetiram por várias vezes para a mesa de controle da Nasa (agência espacial americana) em Houston (Estados Unidos) que a "tarefa não é nada fácil".
Apesar de ter sido possível ouvir os suspiros de cansaço dos astronautas e da Nasa pedir a eles para que descansassem, também houve tempo para brincadeiras quando, durante o traslado da pesada viga, pediram a seus companheiros da ISS que não a deixassem cair.
Ao longo da missão de hoje, Tani também ficou encarregado de revisar uma junta rotatória de um dos grupos de painéis solares da ISS.
Após analisar o equipamento, explicou que a peça apresentava danos e "aspecto desgastado".
Além disso, o astronauta também checou a possível existência de pontas afiadas nos corrimãos do braço robótico, o que não foi detectado.
Em agosto deste ano, durante a missão do ônibus espacial "Endeavour", a Nasa se viu obrigada a interromper uma das caminhadas espaciais quando um dos astronautas notou que sua luva tinha uma fissura, a qual a agência acredita ter sido causada por uma ponta afiada.
Por causa disso, o controle da missão pediu repetidamente a Tani que checasse suas luvas.
Estes trabalhos fazem parte de um projeto para a expansão da ISS, avaliado em US$ 100 bilhões e que conta com a participação de 16 países (entre eles o Brasil). Tal iniciativa faz com que tripulações fiquem em órbita de forma permanente, em turnos de quatro a seis meses.
Esta missão do "Discovery", comandada pela ex-piloto da Força Aérea dos EUA, coronel Pamela Melroy, foi planejada para durar 14 dias, e inclui um revezamento de pessoal na ISS, agora sob o comando da astronauta Peggy Whitson.
A próxima caminhada espacial, a terceira da atual missão, está prevista para terça-feira às 7h28 (horário de Brasília), e será realizada por Parazynski e Wheelock.
O "Discovery" está acoplado à Estação Espacial Internacional (ISS) desde a última quinta-feira.
A caminhada, que foi coordenada pelo astronauta italiano Paolo Nespoli, começou às 7h32 de hoje e terminou às 16h05 (horários de Brasília).
Parazynski e Tani transportaram a viga e ajudaram os astronautas Stephanie Wilson e Doug Wheelock, da ISS, a guiá-los com o uso do braço robótico para terminar de separar a estrutura que sustenta um grupo de painéis solares da estação.
Tal operação é necessária para acrescentar novos laboratórios à ISS.
A viga será instalada em sua localização definitiva na caminhada espacial que irá acontecer na próxima terça-feira, a terceira da atual missão.
Na sexta-feira passada, durante a primeira caminhada espacial, o módulo italiano "Harmony" foi instalado em local provisório na ISS.
Na caminhada de hoje, os astronautas também instalaram um acessório especial que permitirá ao braço robótico da ISS poder transferir e colocar o módulo em seu lugar definitivo nas próximas saídas da estação.
O novo espaço habitável do laboratório orbital, com peso de 16 toneladas, tem o tamanho de um ônibus escolar e servirá para conectar dois novos laboratórios, o japonês "Kibo" e o europeu "Columbus", que serão enviados à ISS nos próximos meses.
Ao longo da caminhada de hoje, os astronautas repetiram por várias vezes para a mesa de controle da Nasa (agência espacial americana) em Houston (Estados Unidos) que a "tarefa não é nada fácil".
Apesar de ter sido possível ouvir os suspiros de cansaço dos astronautas e da Nasa pedir a eles para que descansassem, também houve tempo para brincadeiras quando, durante o traslado da pesada viga, pediram a seus companheiros da ISS que não a deixassem cair.
Ao longo da missão de hoje, Tani também ficou encarregado de revisar uma junta rotatória de um dos grupos de painéis solares da ISS.
Após analisar o equipamento, explicou que a peça apresentava danos e "aspecto desgastado".
Além disso, o astronauta também checou a possível existência de pontas afiadas nos corrimãos do braço robótico, o que não foi detectado.
Em agosto deste ano, durante a missão do ônibus espacial "Endeavour", a Nasa se viu obrigada a interromper uma das caminhadas espaciais quando um dos astronautas notou que sua luva tinha uma fissura, a qual a agência acredita ter sido causada por uma ponta afiada.
Por causa disso, o controle da missão pediu repetidamente a Tani que checasse suas luvas.
Estes trabalhos fazem parte de um projeto para a expansão da ISS, avaliado em US$ 100 bilhões e que conta com a participação de 16 países (entre eles o Brasil). Tal iniciativa faz com que tripulações fiquem em órbita de forma permanente, em turnos de quatro a seis meses.
Esta missão do "Discovery", comandada pela ex-piloto da Força Aérea dos EUA, coronel Pamela Melroy, foi planejada para durar 14 dias, e inclui um revezamento de pessoal na ISS, agora sob o comando da astronauta Peggy Whitson.
A próxima caminhada espacial, a terceira da atual missão, está prevista para terça-feira às 7h28 (horário de Brasília), e será realizada por Parazynski e Wheelock.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/200997/visualizar/
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