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Dor e fadiga são sinais de implante de prótese falsa, alerta especialista
Dor e fadiga são os primeiros sinais de que uma prótese pode ser de má qualidade ou falsa, adverte o ortopedista Francisco Matheus Guimarães, de 53 anos, diretor do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), unidade que é referência nacional no tratamento de doenças ósseas.
Uma prótese de boa qualidade, feita normalmente com metal nobre e revestimento adequado de plástico, costuma durar mais de 20 anos sem prejudicar o organismo. Já as conseqüências de material com procedência duvidosa variam de infecções fatais à ruptura. “O paciente começa a sentir dor e tem que ser submetido a exames para trocar por material adequado”, afirma o diretor do Into.
As suspeitas sobre próteses falsificadas surgiram depois da operação Metalose da Polícia Federal em que foi presa uma quadrilha que falsificava próteses ortopédicas a partir de material sucateado. Mas, para o diretor do Into, o problema ainda é de polícia e não de saúde pública. A PF informou que vai rastrear a produção de próteses falsas.
A ação foi batizada em referência à conseqüência mais perigosa do implante de má qualidade. “Metalose é uma infecção causada por substâncias liberadas de um metal que não está mais adequado para ser usado”, explica o médico.
O ortopedista recomenda como primeira providência em casos de dor ou fadiga da articulação com implante que o paciente procure o médico que a colocou. “Tem que saber a procedência da prótese. Se não tiver solução, procure outro médico”.
Sem corporativismo, o médico defende uma atitude intolerante dos cirurgiões na hora de dúvida sobre procedência do material da prótese. A opção tem que ser a de melhor qualidade, diz o ortopedista. “Os médicos tem que ser rígidos nas posições. Se você aceita (material de má qualidade), passa a ser culpado da situação se algo acontecer com paciente”.
Nos casos de próteses de fabricantes internacionais idôneos que apresentem problemas de fabricação, o ortopedista explicou que pode chegar a ter "recall" nas séries de produtos identificados com problemas de fabricação.
Segundo o diretor do Into, não há "expertise e capacidade" para controle de qualidade dos produtos nacionais, embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenha registros de especificações das próteses ortopédicas aqui produzidas para saber se são adequadas aos padrões exigidos.
Uma prótese de boa qualidade, feita normalmente com metal nobre e revestimento adequado de plástico, costuma durar mais de 20 anos sem prejudicar o organismo. Já as conseqüências de material com procedência duvidosa variam de infecções fatais à ruptura. “O paciente começa a sentir dor e tem que ser submetido a exames para trocar por material adequado”, afirma o diretor do Into.
As suspeitas sobre próteses falsificadas surgiram depois da operação Metalose da Polícia Federal em que foi presa uma quadrilha que falsificava próteses ortopédicas a partir de material sucateado. Mas, para o diretor do Into, o problema ainda é de polícia e não de saúde pública. A PF informou que vai rastrear a produção de próteses falsas.
A ação foi batizada em referência à conseqüência mais perigosa do implante de má qualidade. “Metalose é uma infecção causada por substâncias liberadas de um metal que não está mais adequado para ser usado”, explica o médico.
O ortopedista recomenda como primeira providência em casos de dor ou fadiga da articulação com implante que o paciente procure o médico que a colocou. “Tem que saber a procedência da prótese. Se não tiver solução, procure outro médico”.
Sem corporativismo, o médico defende uma atitude intolerante dos cirurgiões na hora de dúvida sobre procedência do material da prótese. A opção tem que ser a de melhor qualidade, diz o ortopedista. “Os médicos tem que ser rígidos nas posições. Se você aceita (material de má qualidade), passa a ser culpado da situação se algo acontecer com paciente”.
Nos casos de próteses de fabricantes internacionais idôneos que apresentem problemas de fabricação, o ortopedista explicou que pode chegar a ter "recall" nas séries de produtos identificados com problemas de fabricação.
Segundo o diretor do Into, não há "expertise e capacidade" para controle de qualidade dos produtos nacionais, embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenha registros de especificações das próteses ortopédicas aqui produzidas para saber se são adequadas aos padrões exigidos.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/203898/visualizar/
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