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Polícia pode indiciar responsáveis pela obra onde irmãs morreram por gás
O delegado Carlos Augusto Nogueira, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), disse, nesta sexta-feira (5), que os responsáveis pela obra no apart-hotel Barra Beach, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, podem responder por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). O trabalho malfeito de uma construtora na cobertura do prédio teria interferido na passagem de ar e matado as irmãs Kailue, 5 anos, e Kawai Baissotti, 12, em agosto deste ano.
A hipótese de irregularidade na obra foi apontada pela conclusão do laudo de perícia feito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), contratada pela CEG. O laudo indicou que a obra comprometeu a exaustão do gás monóxido de carbono pelo chaminé coletiva do prédio.
“Esse laudo será complementar ao do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli), que está para sair, e, se ficar comprovado o comprometimento da obra, todos os responsáveis serão indiciados”, afirmou o delegado.
Apartamentos do prédio têm excesso de gás
Vistoria da CEG, companhia que distribui gás no Estado do Rio de Janeiro, apontou que 44% dos apartamentos do prédio tinham presença de monóxido de carbono superior à permitida. O edifício já teve 98% dos pontos de fornecimento de gás interrompidos desde o acidente.
A companhia apresentou essas informações no laudo produzido pelos dois peritos da faculdade de engenharia da Uerj, que foi encaminhado na quinta-feira (4) à Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa), órgão responsável por fiscalizar o serviço prestado pela CEG.
O presidente da agência, José Ibrahim, evitou valorizar as conclusões do laudo da Uerj e disse também ser necessário aguardar a conclusão do Instituto Carlos Éboli para apresentar as causas do acidente. “Existem várias causas. Esse é só o laudo da CEG”, disse o presidente, sem apontar outras possibilidades.
Antes do caso das irmãs Kawai e Keilua, duas outras pessoas morreram por inalação de gás no prédio, conforme lembrou o presidente da Agenersa. Ele acrescentou que a obra da cobertura ainda não tinha sido feita quando ocorreram as mortes anteriores.
Ele não soube informar as causas do acidente em que essas duas outras pessoas foram vítimas. Ibrahim afirmou que nenhum dos casos foi registrado na Agenersa. Ele explicou que são apurados apenas casos originados de denúncias feitas ao órgão ou tornados públicos.
A hipótese de irregularidade na obra foi apontada pela conclusão do laudo de perícia feito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), contratada pela CEG. O laudo indicou que a obra comprometeu a exaustão do gás monóxido de carbono pelo chaminé coletiva do prédio.
“Esse laudo será complementar ao do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli), que está para sair, e, se ficar comprovado o comprometimento da obra, todos os responsáveis serão indiciados”, afirmou o delegado.
Apartamentos do prédio têm excesso de gás
Vistoria da CEG, companhia que distribui gás no Estado do Rio de Janeiro, apontou que 44% dos apartamentos do prédio tinham presença de monóxido de carbono superior à permitida. O edifício já teve 98% dos pontos de fornecimento de gás interrompidos desde o acidente.
A companhia apresentou essas informações no laudo produzido pelos dois peritos da faculdade de engenharia da Uerj, que foi encaminhado na quinta-feira (4) à Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa), órgão responsável por fiscalizar o serviço prestado pela CEG.
O presidente da agência, José Ibrahim, evitou valorizar as conclusões do laudo da Uerj e disse também ser necessário aguardar a conclusão do Instituto Carlos Éboli para apresentar as causas do acidente. “Existem várias causas. Esse é só o laudo da CEG”, disse o presidente, sem apontar outras possibilidades.
Antes do caso das irmãs Kawai e Keilua, duas outras pessoas morreram por inalação de gás no prédio, conforme lembrou o presidente da Agenersa. Ele acrescentou que a obra da cobertura ainda não tinha sido feita quando ocorreram as mortes anteriores.
Ele não soube informar as causas do acidente em que essas duas outras pessoas foram vítimas. Ibrahim afirmou que nenhum dos casos foi registrado na Agenersa. Ele explicou que são apurados apenas casos originados de denúncias feitas ao órgão ou tornados públicos.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/204040/visualizar/

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