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Politica MT
Terça - 07 de Maio de 2013 às 15:02
Por: Laura Petraglia

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Laura Petraglia - Olhar Jurídico
Com um discurso emocionado de quem sabe a importância e o peso da função de desembargadora, tomou posse na manhã desta terça-feira (7) no Tribunal Regional do Trabalho da 23 ª Região, a ex-procuradora do Ministério Público do Trabalho, Eliney Berzerra Veloso, primeira mato-grossense e cuiabana a compor aquela Corte.


 
 
Eleita desembargadora por meio do quinto constitucional, a desembargadora preencheu a vaga aberta com a aposentadoria de Leila Conceição da Silva Calvo, e recebeu as boas vindas do desembargador João Carlos Ribeiro de Souza, eleito pelo Pleno para discursar. 

 
 
“Ledo engano quem a vê chegando à esta Corte agora. Eliney esteve aqui enquanto advogada, depois enquanto procuradora e agora como julgadora. Me lembro de quando eu, ainda como juiz recém-empossado fazia audiências com aquela advogada, uma menina que eu pensava que só poderia ter formado em Direito aos 12 anos de idade”, relembrou o magistrado sobre o início da carreira de Eliney e brincou ao falar de sua aparência tão jovem.

 
 
Segundo o desembargador, mesmo oriunda do quinto constitucional, o que se vê na magistrada é a inteireza de quem já respira a Justiça mesmo que em outras posições que não a julgadora, há muito tempo. “Não se vê um quinto neste assento, se vê é inteireza”, finalizou o desembargador ao desejar boas vindas à Eliney.

 
 
Com a voz embargada, a desembargadora lembrou-se da história do TRT-MT que, segundo ela, tem a marca da juventude e se vale de ideias inovadoras para estar sempre entre os melhores modelos de Justiça País.

 
 
“Me lembro de estar aqui há alguns anos com colegas advogados durante a inauguração deste Tribunal e nem longe imaginava algum dia fazer parte de tudo isso. Tenho a honra de ser a primeira mato-grossense a compor essa Corte e sei do peso que essa função traz. Fazer Justiça requer sabedoria”, discursou.

 
 
Segundo ela, seu lema de vida que é ‘Direto, ética, trabalho e destemor’, ainda são os mesmos do início de sua carreira e vai procurar mantê-los sempre. Para finalizar ela usou um trecho de uma música de Milton Nascimento, chamada Coração Civil.

 
 
“Quero a utopia, quero tudo e mais, quero a felicidade nos olhos de um pai. Quero a alegria muita gente feliz, quero que a justiça reine em meu País... Me inspire no meu sonho de amor Brasil, se o poeta é o que sonha o que vai ser real? Bom sonhar coisas boas que o homem faz e esperar pelos frutos no quintal...”, finalizou.





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