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Policia MT
Segunda - 06 de Maio de 2013 às 09:27
Por: Ronaldo Couto

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A Justiça de Barra do Garças (503 km de Cuiabá) interditou na sexta-feira (3) a cela provisória da delegacia de Polícia Civil, que estava recebendo presos devido a interdição, na semana passada, da cadeia pública para novos detentos. A interdição se deve as condições precárias do lugar, que não tem banheiro. 


 
 
Com essa nova interdição, Barra do Garças não tem para onde levar os novos presos. Nesse final de semana, aqueles envolvidos em ocorrências de menor poder ofensivo foram liberados por falta de cela. Na manhã de domingo, um detento teve que ser algemado junto a um banco por falta de cela na delegacia.

 
 
A cadeia de Barra foi interditada dia 11 de abril,  por causa das condições insalubres da unidade, que é muito antiga e enfrenta problemas na parte hidráulica e elétrica. A decisão partiu do juiz Jurandir Florêncio que acolheu a ação civil pública do Ministério Público Estadual (MPE) que observou a superlotação da cadeia construída na década de 80 para 65 detentos, e que agora estaria com 150 detentos. 

 
 
A medida proíbe o recebimento de novos detentos em caso de descumprimento o Estado pode ser multado diariamente em R$ 50 mil até o valor de R$ 500 mil. 

 
 
A Polícia Civil de Barra estava levando os novos presos para cadeia de Várzea Grande, porém recebeu nesse final de semana a informação que essa unidade também já está superlotada. A polícia conseguiu vagas em Alta Floresta e a informação que as cadeias das cidades-pólos estão com superlotação ou também com interdição. 

 
 
O juiz Bruno D’Oliveira Marques manteve contato na semana passada com o superintendente da gestão prisional de Mato Grosso onde expos a gravidade sobre a interdição da cadeia de Barra e pediu urgência na reforma na unidade. Até um orçamento já foi feito no valor de R$ 150 mil. 

 
 
O magistrado também tomou a iniciativa de contactar o prefeito de Barra do Garças, Roberto Farias, que já disponibilizou um terreno para construir a nova cadeia e fez uma cotação que o terreno da atual cadeia de Barra custa R$ 3 milhões e sugeriu que esse dinheiro seja utilizado na construção da nova cadeia. 





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