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Internacional
Segunda - 20 de Agosto de 2007 às 05:33

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Miami, 20 ago (EFE).- As autoridades das Ilhas Cayman declararam o toque de recolher diante da iminente chegada hoje do furacão "Dean", que com força 4 na escala de 5 Saffir-Simpson, aproxima-se do território, de onde já foi evacuada a maioria dos turistas.

Segundo informou o Governo local em seu site, o toque de recolher foi declarado para proteger os moradores das três ilhas e será suspenso assim que as condições permitirem.

O furacão "Dean", que se afasta da Jamaica, pode alcançar hoje a categoria 5, a maior na escala Saffir-Simpson, com ventos superiores a 240 km/h, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede em Miami (EUA).

Às 3h (de Brasília), o NHC situava o olho do furacão, com categoria 4 nas escala Saffir-Simpson, cerca de 240 quilômetros ao sudeste da ilha de Gran Caimán, movimentando-se a 32 km/h sentido oeste.

A Polícia das Ilhas Cayman começou a aplicar ontem à noite o toque de recolher e só os membros das equipes de emergência e serviços essenciais têm permissão para circular de noite.

Segundo o NHC, os ventos máximos sustentados chegaram quase 240 km/h, com seqüências superiores, e os ventos com força de furacão alcançam os 95 quilômetros em relação ao olho do furacão, situado a essa hora a 17,7 graus latitude norte e 79,7 longitude oeste.

A ameaça do furacão "Dean" nas próximas 24 horas abrange, além da Jamaica e as ilhas Cayman, por onde passará hoje, do litoral de Belize a Cancún (México), segundo o NHC.

O Centro Nacional de Furacões americano mantém o alerta nas próximas 36 horas para o norte de Cancún, no leste da península mexicana do Iucatã, até a Cidade de Carmen.

Também mantém o aviso de vigilância para o leste de Cuba, e o sul de Belize até a costa guatemalteca.

O "Dean" causou pelo menos sete mortes em sua passagem pelas ilhas de Santa Lúcia, Dominica, República Dominicana e Haiti, e centenas de milhares de pessoas tiveram de ser evacuadas ou buscar refúgio.

O furacão "Ivan", considerado o pior desastre natural das Ilhas Cayman em 50 anos, causou em 2004 diversos danos no território e ocasionou o atraso das eleições previstas para novembro daquele ano.





Fonte: EFE

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