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Sábado - 04 de Maio de 2013 às 13:58

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O PR não trabalha com um “plano B”, caso o senador e ex-governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), opte por não disputar a eleição para o governo do Estado em 2014. O presidente regional da agremiação, deputado federal Wellington Fagundes, argumenta que aguardará a decisão do congressista e que, no momento, o que se discute na sigla é o projeto de coligações.

 
 
A demora na definição da candidatura não assusta o parlamentar, que defende que o PR irá trabalhar internamente com o nome de Maggi e somente mudará de postura se o congressista afirmar que não irá participar do pleito. Por enquanto, o que argumenta o senador aos colegas de partido é de que ainda é muito cedo para uma definição, relata Wellington Fagundes.

 
 
“Estamos centrados em que o PR tenha candidato e que esse candidato seja o senador Blairo Maggi. Somente vamos deixar de cogitar o nome dele se ele falar que não quer. Mas, por enquanto, ele mesmo diz que ainda é cedo para uma definição. Então, o que discutimos agora é projeto de coligações”, avalia.

 
 
Ainda no mês passado o PR abriu internamente as conversações para articulação com as legendas que já fazem parte da base aliada. O próprio governador Silval Barbosa (PMDB) foi quem abriu a fase. “O governador estará convocando os presidentes dos partidos da base aliada para podermos ter uma conversa a respeito de um futuro político, para começarmos a trabalhar um projeto”, disse Fagundes.

 
 
No entanto, para algumas lideranças republicanas, a candidatura de Blairo é mais do que definitiva e irreversível. O deputado estadual Emanuel Pinheiro defende que o título de postulante é mais do que certo, e que somente precisa ser avaliado o melhor momento para o anúncio oficial. “É irreversível. O povo quer a candidatura dele. Vamos discutir só o melhor momento para fazer isso”, reafirmou.

 
 
Questionado pela imprensa sobre a participação na corrida eleitoral, Maggi sempre se esquiva em confirmar e declara que ainda não é o momento certo para a discussão. Contudo, suas declarações vão de encontro ao que dizem as lideranças da agremiação, de que apenas ainda não é o momento certo para oficializar.

 
 
No lado oposto ao PR estaria o também senador Pedro Taques (PDT), que, para Fagundes, polarizaria junto ao republicano. Contudo, para o parlamentar, não representa um fator preocupante, já que nenhum adversário pode ser escolhido e as propostas de construção de candidaturas ocorrem individualmente para cada pleiteante.

 
 
Favorito - Ainda em março, o Diário, em parceria com a revista RDM e o instituto Vox Populi, veiculou uma pesquisa que apontava Blairo Maggi e Pedro Taques como os mais bem avaliados na disputa para a sucessão do atual chefe do Executivo, Silval Barbosa (PMDB). O republicano apareceu com 55% das intenções de voto, enquanto que o pedetista conseguiu 22%.





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