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Economia
Terça - 07 de Agosto de 2007 às 15:18

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A produção industrial nos primeiros seis meses do ano de 14 regiões apresentou crescimento, se comparada com o mesmo período do ano passado, de acordo com a Pesquisa Industrial Regional, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Rio Grande do Sul foi o estado que mais cresceu, 8,5%, seguido de Minas Gerais, 7,9%; Paraná, 7%, e Pernambuco, 6,4%. No caso do Rio Grande do Sul, as maiores contribuições foram dos setores de refino do petróleo e produção de álcool, máquinas e equipamentos e veículos automotores. Santa Catarina cresceu 4,8%; Espírito Santo, 4,3%; São Paulo, 4,1%; Pará, 3,5%; Rio de Janeiro, 2,3%; região Nordeste, 2,2%; Goiás, 1,6%; Ceará, 0,5%; Bahia, 0,3%, e Amazonas, 0,2%.

"A evolução de junho foi favorável principalmente para os estados com uma produção grande de segmentos que têm um dinamismo forte na indústria, como máquinas e equipamentos, tanto para investimento quanto para a recuperação do setor agrícola, e a produção de automóveis, o que pode ser verificado principalmente estados do Sul, São Paulo e Minas Gerais", explicou Isabella Nunes, gerente de Análises e Estatísticas do IBGE.

A economista observou que a indústria vem se recuperando desde setembro do ano passado, e já cresce por nove trimestres consecutivos. Nos seis primeiros meses de 2007, o crescimento foi de 4,8%, contra 2,7% no mesmo período do ano passado. Mas, segundo ela, ainda longe do resultado de 2004, um ano considerado como bom, quando o crescimento da produção industrial foi 8,3% nos primeiros seis meses.

"Essa recuperação mostra uma sustentação muito forte do setor de Bens de Capital, refletindo uma recuperação do setor agrícola e de segmentos associados aos investimentos industriais. E ainda uma grande dinâmica na fabricação de automóveis e de seus componentes e a manutenção das commodities exportadoras, como minérios de ferro, produtos siderúrgicos e petróleo", disse Isabella Nunes.

No acumulado do ano, as atividades que tiveram maior destaque no total da indústria brasileira foram máquinas e equipamentos (17,5%) e veículos automotores (8,9%). Já o setor de material eletrônico e equipamentos teve uma queda de desempenho de 9,1%.





Fonte: ABr

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