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Educação/Vestibular
Sábado - 04 de Agosto de 2007 às 13:51
Por: Diego Soares

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Em palestra realizada ontem no auditório da Unicen os temas ´Sexualidade´ e a ´Inclusão de Portadores de algum tipo de Deficiência´ foram debatidos entre funcionários da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), universitários e comunidade. O evento foi ministrado pela doutora engenharia de produção com especialização em educação especial, Deisy Mohr Bauml, de Curitiba.

De acordo com os organizadores o evento que começou na última segunda-feira, 30, o objetivo deste tipo de ação é evidenciar aos profissionais, às famílias e a sociedade como um todo a necessidade de superar preconceitos, passando da invisibilidade à transparência os problemas que são enfrentados por portadores de algum tipo de deficiência.

“Queremos minimizar as situações de violência contra pessoas com deficiência. A intenção é orientar, conforme as leis brasileiras, os alunos com deficiência, sobre seus direitos e seus deveres”, explicou Deisy, que é mãe de um filho com Síndrome de Down e sabe como funciona as leis no país.

Sobre a inclusão de portadores de deficiências, Deisy, explicou que não adianta apenas colocá-los em uma escola dita normal, seria, segundo ela, uma inserção mau realizada que geraria muitos problemas, inclusive para o portador. “Os professores têm de estar aptos a trabalharem com educação especial. Não basta colocar o aluno especial em uma sala, isso só complicaria um trabalho que tem de ser realizado passo a passo”, explica.

Além desse evento, outros do tipo serão realizados, com o mesmo intuito, trabalhar a sexualidade e a inclusão dos deficientes.

A Semana de Capacitação na Educação Especial prossegue na próxima segunda-feira, 6, com uma nova palestra proferida por Deisy com auxílio do seu filho Alessander Bauml Orlowvski. O evento começa das 19h e encerra as 22h30. “Não basta discutirmos apenas uma ou duas vezes esse tema, ele precisa ser abordado todos os os dias, em especial em nossas conversas cotidianas. A exclusão é um dos grandes males do nosso país e não pode ser encarada com naturalidade. Mas a inclusão tem de ser feita com muita responsabilidade e capacitação dos profissionais que nela estiverem envolvidas”, completou Deisy.





Fonte: Diário da Serra

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