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Mustang está mais potente; novo Audi vem das pistas de Le Mans
Pergunte a opinião de qualquer pessoa sobre um Mustang. As respostas serão variadas, mas sempre favoráveis. O que dizer então do Mustang mais potente já feito numa linha de montagem da Ford?
O motor 5.4 V8 (oito cilindros em "V") da versão Shelby Cobra GT500 oferece 507 cv (cavalos) --ligeiramente mais de cinco vezes que o novo motor 1.4 do Chevrolet Corsa, que entrega 99 cv com gasolina.
O torque (força) também é superlativo: 48,9 kgfm. Com motor 1.0, o Fiat Palio tem 9,1 kgfm. O motor Ford conta com a ajuda de um compressor, que aumenta a pressão e a densidade do ar injetado nos pistões, aumentando a potência.
Todas essas informações, porém, podem ser traduzidas do seguinte modo: pise na dura embreagem, engate a primeira marcha --são seis--, acelere, e seu corpo será jogado contra o banco. Sim, você está a bordo de um legítimo esportivo.
De acordo com números da Ford, o Mustang vai de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos e chegaria a 300 km/h se sua velocidade máxima não fosse limitada eletronicamente a 250 km/h.
Retrô
O interior é todo recoberto de couro. Afinal, retrô é apenas o design. Os freios, por exemplo, são fornecidos pela Brembo, marca que equipa também os esportivos da Ferrari.
Há um outro quesito que também não é tão moderno assim: a suspensão traseira. Ela usa eixo rígido -mas a Ford diz que não há contra-senso em comparação com o resto, pois essa construção foi eficiente ao vencer várias competições.
Ou seja, a cobra que, após engolir o tradicional cavalo do Mustang, foi encravada na grade do radiador não é mera decoração. E as faixas que cortam a carroceria reforçam a imagem esportiva do cupê.
Não só do cupê, é verdade. Nos Estados Unidos, a Ford acaba de lançar a linha 2008 com um conversível -o Mustang é o descapotável mais vendido naquele país.
Mas o conversível tem apenas o sobrenome Shelby GT, o que faz sua potência cair para 319 cv. O torque recua para 45 kgfm. O motor é um 4.6 V8.
Serão construídos 2.300 carros para proporcionar exclusividade aos colecionadores, justifica a Ford. É uma agulha num palheiro que construiu, em 2006, 4.366.220 carros.
A Ford jura que não importará o Mustang --nem o GT500 nem nenhuma versão. Mas quem esteve no Salão de São Paulo, em outubro, pôde estar perto do superesportivo.
Como não é possível entrar no túnel do tempo, a solução para quem não foi até o Anhembi é procurar um importador independente e esperar aproximadamente 60 dias.
A First Import já trouxe duas unidades, vendidas por R$ 350 mil cada uma --o par está nas garagens dos clientes. A Pulsare também vendeu dois GT500 por US$ 170 mil (R$ 326.213 pela cotação de quinta-feira). A Barreto comercializou um branco por R$ 325 mil.
O motor 5.4 V8 (oito cilindros em "V") da versão Shelby Cobra GT500 oferece 507 cv (cavalos) --ligeiramente mais de cinco vezes que o novo motor 1.4 do Chevrolet Corsa, que entrega 99 cv com gasolina.
O torque (força) também é superlativo: 48,9 kgfm. Com motor 1.0, o Fiat Palio tem 9,1 kgfm. O motor Ford conta com a ajuda de um compressor, que aumenta a pressão e a densidade do ar injetado nos pistões, aumentando a potência.
Todas essas informações, porém, podem ser traduzidas do seguinte modo: pise na dura embreagem, engate a primeira marcha --são seis--, acelere, e seu corpo será jogado contra o banco. Sim, você está a bordo de um legítimo esportivo.
De acordo com números da Ford, o Mustang vai de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos e chegaria a 300 km/h se sua velocidade máxima não fosse limitada eletronicamente a 250 km/h.
Retrô
O interior é todo recoberto de couro. Afinal, retrô é apenas o design. Os freios, por exemplo, são fornecidos pela Brembo, marca que equipa também os esportivos da Ferrari.
Há um outro quesito que também não é tão moderno assim: a suspensão traseira. Ela usa eixo rígido -mas a Ford diz que não há contra-senso em comparação com o resto, pois essa construção foi eficiente ao vencer várias competições.
Ou seja, a cobra que, após engolir o tradicional cavalo do Mustang, foi encravada na grade do radiador não é mera decoração. E as faixas que cortam a carroceria reforçam a imagem esportiva do cupê.
Não só do cupê, é verdade. Nos Estados Unidos, a Ford acaba de lançar a linha 2008 com um conversível -o Mustang é o descapotável mais vendido naquele país.
Mas o conversível tem apenas o sobrenome Shelby GT, o que faz sua potência cair para 319 cv. O torque recua para 45 kgfm. O motor é um 4.6 V8.
Serão construídos 2.300 carros para proporcionar exclusividade aos colecionadores, justifica a Ford. É uma agulha num palheiro que construiu, em 2006, 4.366.220 carros.
A Ford jura que não importará o Mustang --nem o GT500 nem nenhuma versão. Mas quem esteve no Salão de São Paulo, em outubro, pôde estar perto do superesportivo.
Como não é possível entrar no túnel do tempo, a solução para quem não foi até o Anhembi é procurar um importador independente e esperar aproximadamente 60 dias.
A First Import já trouxe duas unidades, vendidas por R$ 350 mil cada uma --o par está nas garagens dos clientes. A Pulsare também vendeu dois GT500 por US$ 170 mil (R$ 326.213 pela cotação de quinta-feira). A Barreto comercializou um branco por R$ 325 mil.
Fonte:
Folha de S. Paulo
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/220050/visualizar/
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